Restos de Colecção: 2025

27 de dezembro de 2025

"Europeia" - Agência Turística

A antiga agência de viagens "Europeia" propriedade da firma "Europeia - Agência Turística, Lda.", foi fundada em 15 de Janeiro de 1937, na Praça dos Restauradores, 13, em Lisboa. Foram seus sócios fundadores Atílio Forte e José Ferreira da Silva e Rovisco Santos.

Exterior da "Europeia", na Avenida da Liberdade, em 1939


A mesma loja, em 1930, era o stand da firma "E. Rau, Lda.", representante dos automóveis "Humber", "Hillman" e camiões "Commer"




Folheto de 1937

A sua loja só esteve na Praça dos Restauradores, 13 durante dois anos, tendo sido inaugurada uma nova loja, em 9 de Fevereiro de 1939, na Avenida da Liberdade, 231 a 235, no edifício de esquina com a Rua Alexandre Herculano. A propósito a revista "Século Ilustrado" noticiava: 

«Europeia»

Inaugurou na Avenida da Liberdade a sua nova Sede que honra uma grande Capital

A «Europeia», agência de turismo e de viagens que tão largo crédito alcançou no País, conseguindo em dois anos de existencia criar um nome respeitado e bem conhecido, inaugurou na Avenida da Liberdade, 231-235, a sua nova e esplendida sede. A cerimonia revestiu-se de alto significado, pois o director tecnico e administrador, sr. Atílio Forte, e os seus sócios, srs. Pereira da Silva e Rovisco dos Santos, tinham a seu lado algumas das mais notaveis personalidades da industria dos transportes, o que prova bem o alto conceito em que a «Europeia» é tida em Lisboa.
Na Agência de Turismo «Europeia», a principal agência de viagens de Lisboa, funcionam os serviços portugueses da «Ala Littoria», a conhecida companhia italiana de transportes aereos, que efectua diariamente viagens para Roma, com escala por Sevilha, Malaga, Tetuão, Melilla e Palma de Maiorca.
Aos assistentes à festa da inauguração foi servido um «Porto» de Honra» que deu motivo a troca de afectuosos brindes.»


Interior da loja da "Europeia" na Avenida da Liberdade em 1939



Os três sócios da "Europeia" ao centro, e os funcionários no dia da inauguração


16 de Março de 1948


Na Agência de Turismo «Europeia», funcionavam os serviços portugueses da «Ala Littoria»

Como podemos ler no anúncio anterior, a "Europeia" manteve uma sucursal no Porto, na Avenida dos Aliados, 59 a 69. Mas esta sucursal viria a encerrar na década de 50 quando o "Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa", comprou o edifício para expandir o que já detinha a seu lado.

Em 3 de Dezembro de 1958 o sócio Rovisco Santos sai da sociedade, ficando esta constituída da seguinte forma: capital social de 120.000$00 distribuído por Atílio Jorge Forte (sócio-gerente) com 119.900$00 e outra de 100$00 pertencente ao sócio José Ferreira da Silva.

Na revista "O Médico" de 6 de Maio de 1965

9 de Junho de 1967

Eis uma lista dos serviços prestados pela "Europeia", em 1963:
  • PASSAGENS AÉREAS
  • PASSAGENS MARÍTIMAS
  • BILHETES DE CAMINHO DE FERRO
  • CIRCUITOS TURÍSTICOS
  • VIAGENS INDIVIDUAIS EXACTAMENTE CONFORME OS DESEJOS E AS POSSIBILIDADES DO CLIENTE
  • RESERVAS DE HOTÉIS
  • PASSAPORTES DE TURISMO
  • ALUGUER DE AUTOMOVEIS COM E SEM MOTORISTA
  • ALUGUER DE AUTOCARROS
  • ALUGUER DE COMBOIOS E AUTOMOTORAS
  • ALUGUER DE AVIÕES
  • ALUGUER DE BARCOS
  • SEGUROS DE PASSAGEIROS E BAGAGENS CONTRA TODOS OS RISCOS
  • ETC., ETC.


"Europeia" na Avenida da Liberdade, em 1968


9 e 22 de Dezembro de 1978

Em 1985 já José Ferreira da Silva não era sócio. A sociedade estava assim constituída: Massimo Forte com uma quota de 4.435.750$00, Atílio Jorge Forte com uma quota de 4.614.250$00 e outra quota do valor nominal de 450.000$00 onorada com um usufruto constituído a favor de Floriana da Nazaré Jorge. Esta sociedade viria a ser alterada em 17 de Maio de 1991 com a saída Massimo Forte, tendo ficado os restantes sócios.

Envelope datado de 2 de Março de 1987

A "Europeia - Agência Turística, Lda.", viria a ser transformada em sociedade anónima de responsabilidade "Europeia - Agência Turística, S.A.", em 29 de Setembro de 2000, e com um capital social de 60.000.000$00. O conselho de administração ficou a cargo de Atílio Jorge Forte, Francisco Maria Godinho de Sá Nogueira, e Mário César Siles Machado.

Mas, como tudo tem um fim ... a "Europeia - Agência Turística, S.A." foi liquidada e dissolvida em 2010.

E nas suas antigas instalações ...

Actual inquilino das antigas instalações da "Europeia"

fotos in: Hemeroteca Municipal de Lisboa,  Arquivo Municipal de Lisboa, Almamater (Universidade de Coimbra), Delcampe.net

21 de dezembro de 2025

"COTAL" - Conjunto Técnico de Automóveis, Lda.

A "COTAL", começou a funcionar como oficina, reparações, estação de serviço, peças e venda de automóveis em 27 de Dezembro de 1950, na Rua de Artilharia Um, 105, A-B, em Lisboa. Era propriedade da  empresa "COTAL Conjunto Técnico de Automóveis, Lda" que tinha sido constituída em 16 de Novembro de 1950. A empresa era gerida por Manuel Mateus, ex-chefe das oficinas da "Sorel", e Júlio Neves ex-empregado da mesma empresa, que tinha sido fundada em Lisboa em 1942. 

"COTAL" nos anos 50 do século XX


27 de Dezembro de 1950

O edifício em que a "COTAL" se instalou, era propriedade da companhia de seguros luso-brasileira "Sagres", fundada em 1917, e foi  projectado pelo arquitecto João Simões (1908-1993). Este edifício, construído entre 1947 e 1948 seria galardoado com o "Prémio Valmor de Arquitectura" de 1949. A sua construção ficou sob responsabilidade do engenheiro civil Luís Markert Machado Faria Maia. Lembro que o arquitecto João Simões foi foi autor de projectos com o "Estádio da Luz" (1954), "Estádio Universitário de Lisboa" (1956), "Hotel da Nazaré" (1961), Café "Avis",  etc.

Edifício Rua de Artilharia Um, nº 105, "Prémio Valmor de Arquitectura" de 1949


Rua Artilharia Um em 1929 . Edifício nº 105 substituiu outros dois assinalados dentro do quadrado branco

Com o alvará de utilização do edifício a ser requerido à CML em 3 de Março de 1949, o primeiro inquilino do piso térreo e caves foi a "Auto Estrela, Lda." em 29 de Abril de 1949, tendo passado para a "Cotal" em Dezembro de 1950. Em 19 de Dezembro de 1950 a "Socony - Vacuum Oil Company, Inc.", - substituída em 1955 pela sua subsidiária "Mobil Oil Portuguesa" solicitava autorização camarária para instalação na via pública de um posto de abastecimento de gasolina defronte da "COTAL"

14 de Junho de 1950


1955


25 de Outubro de 1959



20 de Julho de 1969



31 de Agosto de 1972

Dois edifícios antes, nº 101, em 29 de Novembro de 1967 seria inaugurado o stand de automóveis e veículos comerciais da "C. Santos, Lda.".

Futuro stand da "C. Santos, Lda." no edifício alto antes do "Externato do Parque"

Não consegui muito mais informações acerca destas importantes oficinas automóveis "COTAL", mas os anúncios publicitários que publico, são bem ilustrativos da sua actividade ao longo da sua existência. Existência que terá terminado durante a primeira metade dos anos 80 do século XX. Isto porque segundo o "Arquivo Municipal de Lisboa" já em 25 de Julho de 1986 a firma "Palmacar - Comércio e Reparações Automóveis, Lda." era o novo inquilino das oficinas e requeria à CML licença para obras de alterações.

Último anúncio publicitário da "COTAL" a que tive acesso de 20 de Abril de 1974

A esta empresa seguiu-se-lhe a "Auto-Sueco, Lda.", importador da marca sueca de automóveis e camions "Volvo", que aí instalou suas oficinas de reparações rápidas e revisões, alem de estação de serviço. Vinham substituir as acanhadas oficinas que manteve muitos anos na Rua José Estevão, em Lisboa em conjunto com seu stand de automóveis. Em 1999 já a "Santogal, S. A." por lá estava instalada com a "Viauto Lisboa" importadora da "Ferrari" e "Maseratti". Em 2012 a "FBO Motor Sports" concessionária para Portugal da "Ferrari" substitui a "Viauto" até aos dias de hoje.

"Santogal" / "Viauto Lisboa"

"FBO Motor Sports" - "Ferrari"


fotos in: Hemeroteca Municipal de Lisboa,  Arquivo Municipal de Lisboa, Fotold

17 de dezembro de 2025

Ourivesaria Barbosa, Esteves & C.ª

A ourivesaria, joalharia e relojoaria "Barbosa, Esteves & C.ª ", foi fundada em 1902 por Daniel Barbosa, Joaquim Esteves Nogueira, Albano Barbosa e José Joaquim Barbosa, que abriram a sua primeira loja na Rua da Prata, 295, em Lisboa.

"Barbosa, Esteves & C.ª", na Rua da Prata 295, em foto de 1946

1905


23 de Dezembro de 1906

«Esta firma teve a sua constituição em 12 de Junho de 1902, sendo sócios fundadores Daniel Barbosa, Joaquim Esteves Nogueira, Albano Barbosa e José Joaquim Barbosa, todos naturais da freguesia de Barbeita, concelho de Monção. Conterrâneos e amigos vieram para Lisboa aproximadamente na mesma época e aqui se distribuíram por diversos ramos, com excepção de Albano Barbosa, que desde logo se empregou numa ourivesaria existente à Rua da Prata, 295, da qual, com o decorrer do tempo, ficou proprietário em virtude de ser êsse o estabelecimento que a firma Barbosa, Esteves & C.ª adquiriu para sua sede.
Trabalhando na melhor harmonia e com um aprumo moral e técnico deveras apreciável, os sócios da sociedade recém-criada imprimiram-lhe notável incremento comercial, impondo-se à preferência de escolhida e numerosa clientela.

Correspondendo ao acolhimento recebido, em 1906 Barbosa, Esteves & C.ª pôde tomar de trespasse a Ourivesaria da Moda, na Rua Prata, 257, que remodelou com segura visão mercantil.


"Ourivesaria da Moda"

Prosseguindo dinamicamente a obra que estavam fomentando com o mais lisonjeiro dos êxitos, no ano de 1910 a firma adquiriu também a «Tabacaria Gusmão», instalada no torreão da Praça da Figueira, esquina da Rua da Betesga e Rua dos Correeiros, a qual a adaptou inteiramente à sua especialidade, pois até então essa casa, já existente há cêrca de cincoenta anos, explorava o negócio mixto de tabaco e ourivesaria, para o que havia sido dividida em duas secções autónomas. Como, porém, em 1928, a Câmara Municipal exigisse a transformação do negócio no quadro geral do mercado, Barbosa, Esteves & C.ª viu-se obrigada a iniciar nela o comércio de frutaria, que ainda hoje mantém. Compensando largamente as contrariedades sofridas, em 1938, como atrás referimos, ocupou a Ourivesaria Moitinho.


Tabacaria de Jose Gusmão


3 de Maio de 1910


"Barbosa, Esteves & C.ª" já instalada no torreão da Praça da Figueira, 87-91


1917


1926

Para que as transacções da casa se realizassem neste progressivo ritmo tornou-se necessário a inclusão dentro da firma de dois elementos que desde há muito vinham trabalhando para a sua expansão : Maximino Esteves de Araújo e seu irmão António Esteves de Araújo, ainda parentes dos fundadores. O primeiro ingressara ao serviço do estabelecimento em 1904 e o segundo em 1906. Graças às qualidades que demonstraram e à valiosa cooperação que emprestaram ao movimento crescente da organização, a ambos lhes foi dada sociedade em 1922.

Depois da morte dos fundadores, Maximino Esteves de Araújo e António Esteves de Araújo assumiram a sua posição na sociedade e são hoje os únicos proprietários da firma que, impulsionada pela sua superior orientação, continuou consolidando de uma maneira extraordinária o prestígio alcançado, de molde a merecer agora a preponderância que brilhantemente exerce na praça de Lisboa, onde o seu nome é tido no maior aprêço.» Texto retirado do livro "Praça de Lisboa" organizado por Carlos Bastos (1946).

Em 31 de Dezembro de 1913, o jornal "A Capital" noticiava dois roubos um dos quais na "Barbosa, Esteves & C.ª", e que passo a transcrever:

«Houve hoje desasado movimento no governo civil. Os agentes da investigação a quem foi confiada a descoberta dos auctores dos assaltos e roubos de que foram victimas os srs. Caetano Macieira e a firma Barbosa, Esteves & C .ª , respectivamente estabelecidos nas ruas de S. Jose e da Prata, andaram n'uma roda viva, sendo os seus trabalhos, ao que parece, coroados de bom exito.
Cerca das 14 horas, chegou ao governo civil um automovel conduzindo o agente Tavares e um individuo, trajando elegantemente, fato azul escuro, grande cacheol a roda do pescoco e chapeu molle, verde. Esse desconhecido, que tinha typo de estrangeiro, foi levado para o gabinete do ajudante do director da policia de Investigação e alli largamente interrogado pelo sr. dr. Abrahão de Carvalho. Findos esses interrogatorios, o preso recolheu ao calabouço n.° 9.
Pelas investigacões a que procedemos, conseguimos apurar que essa prisão foi efetuada pelo agente Tavares na casa de umas francezas, na rua da Gloria, 69, 1.°. Tambem soubemos que, alem d'esta prisão, foram detidas mais duas raparigas francezas, uma das quaes foi pouco depois posta em liberdade, um hespanhol e um outro individuo francez.
Como é natural, a policia guarda a mais absoluta reserva sobre taes detenções. Todos os presos recolheram incommunicaveis a varias esquadras.
Mals soubemos que o hespanhol que se encontra detido e um dos que ora accusado do fazer parte da quadrilha que ha tempos praticou o celebre assalto a ourivesaria da Guia. Por essa occasião o accusado foi, juntamente com os outros, enviado para a Boa Hora e depois mandado em liberdade, por falta de provas.
O agente Correia, do posto anthropouetrico, esteve hoje durante, a tarde examinando varias impressões digitaes, a fim do verificar se ellas condizem com as dos individuos presos e com as que foram encontradas na porta da ourivesaria dos srs, Barbosa, Esteves & C.ª»

Em 1938, a "Antiga Ourivesaria Moitinho", de "Santos & Pimenta, Lda.", passou para a posse da "Barbosa, Esteves & C.ª".


"Antiga Ourivesaria Moitinho" aquando do assalto em 8 de Junho de 1946

Em 1 de Outubro de 1942, era inaugurada A "Ourivesaria Portugal", na Praça D. Pedro IV (Rossio), gaveto com a Rua da Betesga, em Lisboa, sendo seus proprietários, Afonso Teixeira de Carvalho,  António Esteves Nogueira e Amândio Gonçalves Barbosa, estes dois últimos ambos de Monção e «dois homens novos, mas antigos profissionais muito conhecidos no comércio de ourivesaria.»

António Esteves Nogueira tinha saído de Monção cerca de 1918 para se empregar na ourivesaria "Barbosa, Esteves & C.ª", na Rua da Prata, onde se manteve por vinte anos, trabalhando em várias funções, até lhe ser confiada a gerência de um dos estabelecimentos da firma. Amândio Barbosa, chegou a Lisboa, em 1920 para ingressar como marçano na ourivesaria "Narciso Barbosa, Lda." na Rua da Madalena, 38, mudando-se, 12 anos depois, para a "Barbosa, Esteves & C.ª", como empregado de balcão. Entretanto, conhecendo profundamente o ramo e animados pelo desejo de autonomia, deliberaram ambos estabelecerem-se por conta própria. Dentro de um espírito de fraternidade e harmonia, pondo em prática tal projecto, despediram-se da "Barbosa, Esteves & C.ª" para fundarem a "Ourivesaria Portugal", em sociedade com Afonso Teixeira de Carvalho, que para tal criaram a firma "Carvalho, Nogueira, Barbosa, Lda."


30 de Março de 1944


17 de Dezembro de 1944

Por escritura pública de 22 de Maio de 1959, a firma "Barbosa, Esteves & C.ª" é transformada em sociedade por quotas de responsabilidade limitada, e é acrescentado o "Lda." à sua denominação, passando a denominar-se definitivamente "Barbosa, Esteves & C.ª, Lda.". Ao mesmo tempo o capital social passou para 300.000$00, repartido igualmente pelos dois sócios-gerentes, Maximino Esteves de Araújo (150.000$00) e António Esteves de Araújo (150.000$00). Nesta data a empresa era detentora da "Antiga Ourivesaria Moitinho", da loja principal "Joalharia Barbosa, Esteves", ambas na Rua da Prata,  da "Grande Ourivesaria da Moda" e do prédio onde esta última estava instalada, ou seja na esquina da Rua da Prata, 257 com a Rua de Santa Justa, 34.

A ourivesaria principal "Barbosa, Esteves" nos 293-297 da Rua da Prata, foi alvo de diversas obras que lhe conferiram o aspeto que se manteve até ao fim; as mais significativas tiveram lugar entre 1927 e 1932, segundo projeto dos arquitectos Luis da Cunha e José Ângelo Cottinelli Telmo, e, depois, entre 1974 e 1979 quando o estabelecimento foi ampliado sob a direção do engenheiro Augusto Relvas Pires, passando, então, a ocupar também o espaço de uma antiga leitaria e a dispor de um piso em cave construído com requisitos especiais de segurança para acolher o cofre e uma sala de exposição.



O projeto de arquitetura de 1927 foi muito arrojado para a época. A experiência do arquitecto e cineasta José Ângelo Cottinelli Telmo (1897-1948) nas artes gráficas, e a sua especial apetência pelo detalhe ornamental permitiram-lhe o uso de materiais modernos para além das fórmulas mais convencionais, nomeadamente, pintura a alumínio, placas lisas de marmore colorido, paineis de espelho e ferragens niqueladas.


Em 2018 esta loja encerraria em definitivo e a firma "Barbosa, Esteves & C.ª, Lda.", liquidada e dissolvida no ano seguinte em 2019, já com todos os seus três estabelecimentos encerrados. O estabelecimento ainda reabriria em 2020, como loja de souvenirs, mas encerraria alguns meses depois ...

Após o que ... Em 19 de Outubro de 2020, o Gabinete da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, «classifica como monumento de interesse publico a Ourivesaria Barbosa e Esteves, incluindo a cave com acesso pelos mesmos numeros de polícia e o patrimonio movel integrado, na Rua da Prata, 293 a 297, em Lisboa, freguesia de Santa Maria Maior, concelho e distrito de Lisboa.»

Foto de 2024

fotos in: Hemeroteca Digital de Lisboa,Arquivo Municipal de LisboaArquivo Nacional da Torre do Tombo