A "Papelaria Progresso", propriedade da firma "M. A. Branco & C.ª" terá sido fundada por volta de 1880, na Rua Aurea, esquina com a Rua da Victoria, em Lisboa, ocupando a loja o r/c e 1º andar. Possuía uma oficina a vapor de tipografia, litografia e carimbos, na Rua do Crucifixo.
Exterior das instalações, em foto de 1957
Anúncio em 4 de Abril de 1880
Factura , em 14 de Março de 1885
Em primeiro plano a "Papelaria Fernandes", fundada em 1891, com a "Papelaria Progresso" a seu lado
Publicidade em 23 de Agosto de 1896
No início do século XX a "Papelaria Progresso" passa para a propriedade da firma "Paes, Villa & Comandita".
"Papelaria Progresso", ainda propriedade da "M. A. Branco & C.ª" em anúncio de 30 de Outubro de 1910
1913
«A Papelaria Progresso, á esquina da Rua da Victoria, tem já uma longa existencia. Foi fundada pelo Branco e hoje é propriedade dos srs. Paes, Villa & C.ª. É a primeira casa do seu genero e nenhuma possue mais ricos e sortidos, tanto em artigos de papel como em objectos de luxo para brindes, molduras, pennas com tinta, etc.»
Entretanto a "Papelaria Progresso", durante os anos 20 do século XX, passa para a posse de António Paes, que para tal forma a firma "Paes, Lda.".
"Papelaria Progresso", na "Semana dos Artistas" em 24 de Janeiro de 1928
Exterior da "Papelaria Progresso", aquando do I Centenário da Lâmpada Eléctrica, em 17 de Outubro de 1929
Exposição de escultura, no 1º piso da "Papelaria Progresso", em 4 de Maio de 1931
1949
Postal em 1954
No início de 1961, as instalações da "Papelaria Progresso", já propriedade da firma "António Vieira, Lda." (proprietária da "Papelaria da Moda"), foram profundamente remodeladas, tanto no exterior como no interior, sob projecto do arquitecto Francisco da Conceição Silva (1922-1982). O logótipo da papelaria foi da autoria do designer Manuel Rodrigues (1924-1965). A sua reabertura terá a lugar a 18 de Dezembro de 1961.
Depois da "Papelaria Progresso" ter encerrado definitivamente em 31 de Dezembro de 2003, essa metade do prédio foi adquirido pelo “BES - Banco Espírito Santo” que por sua vez alugou o r/c da antiga papelaria à vizinha “Papelaria Fernandes”, aquando do seu processo de encerramento de lojas para escoarem os artigos que tinham noutras lojas e armazéns.
1968
fotos in: Arquivo Municipal de Lisboa, Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian (Estúdio Mário Novais), Hemeroteca Digital de Lisboa, Publisite, Arquivo Nacional da Torre do Tombo
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