A recauchutagem ou reconstrução de pneus consiste em aproveitar a estrutura resistente do pneu gasto (liso), desde que esta esteja em boas condições de conservação, e incorporar-lhe nova borracha de piso, por forma a que este ganhe outra vida. Em média esta operação é efetuada uma vez para pneus de veículos ligeiros, duas a três vezes em pneus pesados ou industriais, e cerca de dez vezes em pneus de avião.
Pneu recauchutado 1926
Tudo começou em 1937, quando Francisco Bernardino abriu a “Oficina de Vulcanização” e venda de pneus “Michelin”, na Rua do Telhal, em Lisboa.
Como natural expansão do negócio, a “Oficina de Vulcanização”, passa a Fábrica Portuguesa de Recauchutagem «A Resistente» nos anos 40 do século XX, com sede na rua do Telhal e instalações fabris Rua D. Luís de Noronha em Lisboa.
1948
Foi nos anos 60 do século XX que os recauchutadores, em conjunto com vulcanizadores, resolveram organizar-se e criar uma instituição associativa em que se integrassem.
Assim, no ano de 1966, constituíram o “Grémio Nacional dos Industriais de Reconstrução de Pneus”. Os primeiros sócios deste Grémio foram as setes empresas que pertenciam aos membros da Comissão Directiva: “A Resistente”; “Fábricas Lusa”; “Recauchutagem Triunfo”; “Recauchutagem Oriental”; “Recauchutagem Recta”; “Vulcanizadora Brasil” e “Recauchutagem Ribatejo”.
Nos anos 50 do século XX aparece outra grande empresa de recauchutagem, a Recauchutagem “Triunfo”
1963
A estrutura associativa que nasceu no Grémio, e que contou sempre com a direcção de Rui António da Cunha Bernardino, é hoje a “ANIRP - Associação Nacional dos Industriais de Recauchutagem de Pneus”.
Sem comentários:
Enviar um comentário