Leiteira
Fantocheiros
Músico cego tocando acordeón
Vendedeiras de flores no Rossio
fotos in: Arquivo Municipal de Lisboa
Leiteira
Fantocheiros
Músico cego tocando acordeón
Vendedeiras de flores no Rossio
fotos in: Arquivo Municipal de Lisboa
6 comentários:
Caro José Leite,
Vou tentar “descobrir” algo relativamente a estas fotos. A leiteira leva-me a pensar que será dos anos 50, mas quase 60, pois leite à porta e recebido em garrafa de vidro, UCAL ou Vigor, é o que me indicia. Os “fantocheiros”, eu diria “Robertos” que era o que nos anos 40 lhes chamavam em Lisboa e que me parece a foto ser dessa época. Na foto do músico cego, parece-me ver por ali uns automóveis dos anos 50 mas eu não sou grande coisa em modelos de carros, aliás nunca o fui. A foto das “Vendedeiras de flores” que diz ser no Rossio e que foi o que eu pensei logo que vi a foto, fiquei com dúvidas porque aquela fachada de prédio, principalmente a parte térrea, parece-me estranha no Rossio e até tem uma porta de residência, pequena, que não consigo localizar na actualidade. Também não vejo na parte superior nenhum reclame luminoso que já existia no fim da década de 40.
Cumprimentos,
João Celorico
Afinal, a porta lá está, talvez um pouco alterada, assim como a fachada. A porta fica entre a Camisaria Moderna e o que foi a Primaz. Porém, tal como outra porta mais ao lado, apresenta o sinal dos tempos, é mais uma porta desleixada e fechada com correntes. Já só guarda e assiste à degradação de mais um edifício.
Cumprimentos,
João Celorico
Caro João Celorico
Grato pelos seus comentários e informações complementares.
Cumprimentos
J.Leite
Faço pesquisas de minha árvore genealógica e, lendo os livros de batismo de Braga de 1681, apareceu a profissão "imaginário". Vcs saberiam dizer o que significa ?. Obrigado. Antonio Lages
Nos anos 60, era eu miúdo, a dona Venância ainda levava o leite fresco de porta em porta transportando vasilha à cabeça e levando várias medidas em latão, 1/2 litro ou quartos, já não me lembro. O sr. Joaquim levava-nos o jornal e deixávamos um saco à porta para o pão da manhã. O cego passava na rua tocando um instrumento e lançavamos uma moeda embrulhada num papel que um miúdo que o acompanhava tratava de apanhar. Fantoches via eu no jardim da Estrela, penso eu. Amoladores faziam-se anunciar por uma flauta de pan e entretanto passaram mais de 50 anos. Lamento se me estiquei mas o seu óptimo blogue a isso convida...
Muito interessante, e nostalgico de uma vida que nao vivi. E muito respeito a estas pessoas que vivendo de forma humilde e bastantes vezes com dificuldades, trabalhavam muito desde bem cedo.
Cumprimentos,
Maria - uma portuguesa em Oslo, Noruega
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