Restos de Colecção: Publicidade e Comemorações no Século XIX

13 de junho de 2010

Publicidade e Comemorações no Século XIX

Quatro exemplos de publicidade no século XIX.

                  Corrida de Touros, em 1838                                              Artigos para o Entrudo, em 1843

  

              em 1882, “Bargossi - O Homem Locomotiva”               e no mesmo ano, “Circo Olympico”

            1882 Homem Locomotiva

e dois exemplos de gravuras comemorativas …

         1880, Tricentenário da morte Luiz de Camões                              1898, o IV “Centenário da Índia”                        

  

Esta última gravura com o título “Centenário da Índia” é alusiva ao IV Centenário da Índia Portuguesa, em que mostra uma lista dos governadores e vice-reis do Estado Português da Índia após 1538. O primeiro vice-rei do Estado Português da Índia foi D. Fernando de Almeida (1505-1509), resultante da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, com a chegada a Kappakadavu, próxima a Calecut a 20 de Maio de 1498. Faziam parte da expedição as naus: S. Gabriel (comandada por Vasco da Gama), S. Rafael (comandada por Paulo da Gama), Bérrio (comandada por Nicolau Coelho) e outra de mantimentos (comandada por Gonçalo Nunes). Já agora publico 2 gravuras alusivas a essa feito.

             8 de Julho de 1497, a partida de Lisboa                              20 de Maio de 1498, chegada à Índia


Fotos in: Biblioteca Nacional Digital                                                

A 12 de Julho de 1499, depois de mais de dois anos do início desta expedição, entra a nau Bérrio no rio Tejo, comandada por Nicolau Coelho, com a notícia de que os portugueses tinham atingido a Índia por via marítima. Vasco da Gama tinha ficado para trás, na ilha Terceira nos Açores, preferindo acompanhar o seu irmão, gravemente doente.

Das naus envolvidas, apenas a São Rafael não regressou, pois teria sido queimada por incapacidade de a manobrar, consequência do reduzido número a que se via a tripulação no regresso, fruto das doenças responsáveis pela morte de cerca de metade da tripulação, como o escorbuto, que se fez sentir mais afincadamente durante a travessia do Oceano Índico. Apenas 55 dos 148 homens que integravam a armada sobreviveram a este grande feito.

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