Restos de Colecção: Antigamente (120)

21 de julho de 2015

Antigamente (120)

“Estádio do Campo Grande”, do “Sport Lisboa e Benfica” e inaugurado a 5 de Outubro de 1941

O "Estádio do Campo Grande", que se manteve activo até 1957, encontrava-se desactivado desde 1937, após ter sido abandonado pelo “Sporting Club de Portugal”, que alugou nesse ano o estádio do Lumiar (antigo "Estádio José de Alvalade", submetido a grandes obras em 1947 e em 1956).

´”Soda Póvoa, SARL” inaugurada na Póvoa de Santa Iria em 1935

“Estádio Náutico”, do “Sport Algés e Dafundo” fundado em 15 de Junho de 1915

Parede, Estrada Marginal e praia

fotos in: Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian

1 comentário:

João Celorico disse...

Caro José Leite,
Permita-me uma pequena divagação acerca dos estádios e mais propriamente do “Estádio” do Campo Grande.
Tanto quanto era hábito considerar, até aos tempos mais recentes em que se vão deturpando as coisas e talvez já efeito do AO (até me arrepio só de escrever o nome!), num estádio poderiam efectuar-se provas das mais variadas modalidades, sendo as principais o futebol, o atletismo e o ciclismo.
Pelo que estádios em Portugal penso que só em 1941, o Estádio do Lumiar e em 1944 o Estádio Nacional. Todos os outros seriam “Campos de futebol” (campo das Salésias,
da Tapadinha, da Constituição, da Amoreira, dos Arcos, etc. etc.)!
Acontece que o campo do Campo Grande, anterior casa do Sporting (penso que então a alugou ao Sport Lisboa e Benfica), continuou a ser campo do Campo Grande e na gíria era conhecido por um nome bem mais popular, “A estância”, julgo que por ter uma vedação em madeira entre esse campo e o Estádio do Lumiar para não permitir o estar num campo e ver o jogo do outro lado.
Estas considerações não têm nada de anti desportivas, apenas pretendo colocar as coisas como se passavam, ou perto disso.
Hoje em dia, qualquer agremiação de bairro já tem um Estádio. Já ninguém tem campos de futebol! É, por isso, natural que em muito do que se escreve hoje se mencione sempre “Estádios”, sem cuidarem de ver a imprensa da época!

Cumprimentos,

João Celorico