Gil Eannes, foi um grande navegador português, que a partir de Lagos e ao serviço do Infante D. Henrique em 1433 descobriu as Ilhas Canárias e que em 1434 dobrou o temível Cabo Bojador. Após este feito começou a epopeia dos descobrimentos portugueses.
Em memória deste navegador os 2 navios-hospital e de apoio logístico da Marinha Portuguesa à frota bacalhoeira, tiveram o seu nome.
O primeiro "Gil Eannes"
Foto in: "Ships & the Sea - Blogue dos navios e do mar."
Esta unidade veio substituir um antigo cargueiro a vapor, alemão, construído em 1914, que ficara retido num porto nacional logo no princípio da sua existência devido ao conflito mundial e que, dois anos mais tarde, devido à declaração de guerra da Alemanha a Portugal, foi apresado e sofreu substituição de bandeira. Esse navio, denominado ”Lahneck”, passou então a chamar-se “Gil Eannes” e ficou sob a jurisdição da Marinha de Guerra Portuguesa. Este primeiro navio a vapor “Gil Eannes”, fez a sua primeira assistência aos navios de pesca nos mares da Terra Nova no ano de 1927 totalmente equipado e tripulado pelos nossos distintos Oficiais e Marinheiros da Marinha de Guerra.
Em 1955 no dia 19 de Março, o segundo navio-hospital "Gil Eannes", foi lançado ao mar nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo tendo sido ordenada a sua construção, pelo Grémio de Armadores de Navios da Pesca do Bacalhau. Este segundo “Gil Eannes” fez tudo o que era possível em benefício da Economia Nacional, em benefício dos Armadores da Pesca do Bacalhau e, finalmente mas não menos importante, em benefício dos nossos navios da frota da pesca do bacalhau e, muito especialmente, das suas tripulações. Pode dizer-se que, nessa época, este navio era o suporte de toda a frota nos seus mais variados aspectos desempenhando simultaneamente funções de "Embaixador" representante dos portugueses e de Portugal em diversas regiões do globo e em locais tão distantes como o são a Groenlândia e a África do Sul
O segundo "Gil Eannes"
Foto in: "Ships & the Sea - Blogue dos navios e do mar."
Este navio depois de abandonado na "Doca do Espanhol" em Alcantâra, em Lisboa, após 1974 e por muitos anos, foi totalmente reconstruído e recuperado servindo de navio museu em Viana do Castelo. conforme foto a seguir
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