A corveta é um tipo de navio, originalmente uma embarcação de guerra, à vela, de dimensões inferiores às da fragata, surgida nos finais do século XVIII. As corvetas possuíam menores dimensões do que as fragatas, embora, como elas, possuíssem três mastros de velame. Ao contrário delas, entretanto, não dispunham de uma bateria inteira coberta de canhões.
Corveta “Bartolomeu Dias”, de 1872
De 1879 a Corveta “Rio Ave”, fundeada no Rio Douro
Corveta “Estephânia”, de 1898 também no Rio Douro
No final do século, as corvetas restantes são abatidas ao serviço e, inteiramente, substituídas pelos novos cruzadores.
A Marinha Portuguesa só volta a usar o termo "corveta" para classificar um dos seus navios, em 1964. Nesse ano, por necessidades decorrentes da Guerra do Ultramar, o antigo navio hidrográfico NRP “Comandante Almeida Carvalho” foi reclassificado como corveta, em 1964 e rebaptizado “Cacheu” (com o número de amura F470). Foi o primeiro navio moderno da Armada Portuguesa a ser classificado como corveta.
Corveta “Cacheu” de 1964
Essa classificação só voltaria a ser aplicada aos navios das classes João Coutinho e Baptista de Andrade, na década de 1970.
Corveta NRP “Baptista Andrade”, de 1973
Esta corveta construída nos estaleiros Navantia em Espanha e lançada ao mar em 1974, ainda se encontra no activo apesar da sua idade "avançada"...
Actualmente a designação "Corveta" é utilizada por diversas marinhas de guerra para classificar uma gama de navios que vai dos navios-patrulha maiores aos escoltadores oceânicos menores.
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