Restos de Colecção: Antigamente (105)

14 de outubro de 2014

Antigamente (105)

Corpo da “Sociedade Portugueza da Cruz Vermelha”, no princípio do séc. XX, e futura “Cruz Vermelha Portuguesa”

A actual “Cruz Vermelha Portuguesa”, foi fundada por José António Marques, tendo iniciado a sua actividade a 11 de Fevereiro de 1865, sob a designação de “Comissão Provisória para Socorros e Feridos e Doentes em Tempo de Guerra”, tendo passado a designar-se no início do século XX por “Sociedade Portugueza da Cruz Vermelha”.

Assentamento de carris numa rua de Lisboa

 

Apresentação dos novos capacetes para os polícias sinaleiros (popularmente chamados de “cabeças de giz”)

 

Taberna em 1930

fotos in:  Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian, Arquivo Municipal de Lisboa

2 comentários:

João Celorico disse...

Caro José Leite,
Nestas fotos o que poderei dizer é que qualquer paciente a ser tratado pelo Corpo da “Sociedade Portugueza da Cruz Vermelha”, devia ficar logo curado pois, nos tempos de hoje, é pouco menos que hilariante ver o pessoal de chapéu alto e cheio de pose. Intrigante é a caixa onde se lê CORTICITE. Será uma espécie de “mala térmica” para os medicamentos?
No que respeita ao assentamento de carris (uma foto está ao avesso), quase me atrevo a dizer que será um troço do trajecto do que é hoje a carreira do nº28 (é só uma suposição), mas referindo-se ao assentamento dos carris, retrata mais propriamente a ligação dos mesmos por soldadura (aluminotermia). Este processo seria, mais tarde, utilizado na soldadura dos carris da linha de Cascais, evitando o “tum-tum” característico das linhas da CP.
Na foto da taberna, o curioso é o “mix” de classes sociais, o beber vinho (deduzo eu) por canecas e a “elegância” do taberneiro! O senhor encostado ao balcão, tem uma maleta que até pode ser de médico!

Enfim, mais um bem curioso “post”. Bem haja, por isso!

Cumprimentos,
João Celorico

José Leite disse...

Caro João Celorico

O pessoal de chapéu alto, deveria ser do corpo dirigente da "Sociedade Portugueza da Cruz Vermelha".

Quanto à intrigante caixa, depois de ir ao AML e ver na resolução máxima, e após ter recorrido a uma lupa, consegui decifrar:

"Caixa Thermica CORTICITE"

O nome "CORTICITE" está destacado porque devem as mesmas ter sido patrocinadas por essa empresa.

Quanto à taberna ... que não faltava lá vinho não faltava, e que tonéis (!).
Para "dar de beber à dor", às diferentes classes sociais que o frequentavam.

Cumprimentos

José Leite