Neste artigo vou abordar alguns Teatros que, entre outros, tiveram uma importância acrescida no panorama cultural lisboeta, durante o século XIX, tais como: “Theatro Opera do Tejo” ou “Real Casa da Opera” ; “Theatro do Salitre” ou “Theatro das Variedades” ; “Theatro-Circo de Price” ; “Theatro de D. Fernando” ; “Theatro do Bairro-Alto” ; “Theatro do Principe Real” ; ”Theatro da Rua dos Condes”.
Começo pela transcrição das seguintes passagens do livro de 1883: "Real Theatro de S. Carlos de Lisboa", de Francisco da Fonseca Benevides:
«Antigamente, de 1588 a 1762, tinha o previlegio de alugar theatros para representações, ou dal-as, fazendo de empresario, o Hospital de Todos os Santos, situado no Rocio, proximamente no local onde fica o primeiro quarteirão de casas, pertencentes ao conde do Paço do Lumiar, do lado oriental da praça, e que ardeu pelo terramoto de 1755. Foi aquelle previlegio concedido por Filipe II de Hespanha, durante a denominação castelhana.
(...) Em 1753, por ordem do rei D. José, se construiu o grande theatro regio nos Paços da Ribeira, segundo os planos de João Carvalho Bibiena; o mesmo architecto construiu os theatros dos palacios de Salvaterra e Ajuda. O theatro da rua dos Condes foi reconstruido em 1770, e o do Salitre em 1782. Além d'estes, houve o theatro do Bairro Alto, situado no pateo do Conde de Soure, á Rua da Rosa, e outro mais recente do mesmo nome construido por Joaquim da Costa em 1812 perto de S. Roque. (…)
(…) Apezar da protecção que ás composições theatraes dispensava o esclarecido governo do grande marquez de Pombal, e do muito que a musica era cultivada e apreciada pela côrte do rei D. José e da rainha D. Marianna Victoria, comtudo os theatros não prosperavam em Lisboa, e sobre tudo os artistas passavam amarga vida. Estavam então em todo o seu vigor os prejuizos contra os comicos; a carreira theatral era tida em pouca consideração; se os actores não eram bem olhados por grande numero de individuos orgulhosos ou hypocritas, as actrizes ainda inspiravam menos confiança.
(...) e como então o famoso ministro de D. José tinha posto em relevo os commerciantes e os industriaes, pela vitalidade e desenvolvimento, que havia procurado dar ao commercio e á industria, foi tambem debaixo da forma de companhia ou sociedade de homens de negócio, que elle emprehendeu organizar e fazer prosperar os theatros eos artistas n'esta cidade»
Estatutos da nova associação
***
“Theatro Opera do Tejo” ou “Real Casa da Opera”
O “Theatro Opera do Tejo” , “Real Casa da Opera” ou “Theatro dos Paços da Ribeira”, foi inaugurado em 31 de Março de 1755. Seria destruído pouco tempo depois, pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755. No seu lugar seria, décadas mais tarde, construído o “Arsenal da Marinha”.
«Em 1753, por ordem do rei D. José, se construiu o grande theatro regio nos Paços da Ribeira, segundo planos de João Carvalho Bebiena.
Para o theatro dos Paços da Ribeira mandou o rei D. José escripturar famosos cantores: taes foram os celebres (castrati) Caffarelli, Gizziello, e Raaff, Manzuoli, Balbi, etc; o famoso sopranista Caffarelli que representou no Theatro dos paços da Ribeira, e depois em outros theatros, foi escripturado como cantor da real camara pela enorme somma de 72:000 francos ou mais de 12:000$000 réis annuaes, o que era verdadeiramente colossal para a epocha. Foi para estes cantores que o maestro David Perez, mandado vir por D. José, escreveu a sua opera Alessandro nelle Indie, que subiu á scena no theatro regio em 31 de março de 1755, dia dos annos da rainha D. Marianna Victoria. Mezes depois, em 1 de novembro do mesmo anno, era o grande theatro sepultado nas ruinas da immensa catastrophe que derrocou e incendiou grande parte de Lisboa.» in: livro de 1883 "Real Theatro de S. Carlos de Lisboa", de Francisco da Fonseca Benevides:
Gravura após o terramoto
Reconstituição gráfica em 3D do “Theatro Opera do Tejo” ou “Real Casa da Opera”
***
“Theatro do Salitre” ou “Theatro das Variedades”
O “Theatro do Salitre”, ou “Theatro das Variedades”, inaugurado em 1782, como foi mais tarde conhecido, foi um dos mais carismáticos espaços teatrais, dos finais do século XVIII e durante quase todo o século XIX. Erigido por João Gomes Varela, - a quem chamaram de «empresário de quase todos os divertimentos públicos» - o edifício não possuía características arquitectónicas de relevo. Segundo Gustavo Matos Sequeira «era um espaço apertado, feio, sem atractivos». Tinha lotação para 900 espectadores, distribuídos por 21 frisas, 27 camarotes de 1ª ordem, 22 camarotes de 2ª ordem, 207 lugares de plateia, 147 lugares de superior, 120 lugares de geral e 60 lugares nas varandas.
“Theatro do Salitre” ou “Theatro das Variedades”
Os preços exercidos no início do seu funcionamento eram os seguintes: 1ª ordem - 9$600; 2ª ordem - 6$400; forçuras (como se chamava às frisas) - 4$800; plateia superior - 1$200 e plateia inferior - 800 réis.Ao “Theatro do Salitre” terá valido o seu variadíssimo reportório, tendo conseguido atrair diversas camadas da população lisboeta. Apresentou grande variedade de espectáculos: ópera, tragédia, drama, comédia, farsa, mágica, vaudeville, variedades, bailado, música, ginástica, equilibrismo, malabarismo, ventriloquia, prestidigitação, fantoches e até feras amestradas.
A profusão de nomes que lhe foram atribuídos oficial e «publicamente», como “Sala da Assembleia do Salitre”, “Teatro Nacional do Salitre”, “Teatro Real do Salitre”, “Teatro das Variedades Dramáticas” (1865), e “Teatro das Variedades” (1875), ilustra os seus 97 anos de existência e as várias fases por que passou até à data em que foi demolido em 24 de Agosto de 1879.
***
“Theatro-Circo de Price”
O “Theatro-Circo de Price”, veio ocupar, em 1860, a primeira “Praça de Touros” (também conhecida por “Circo de Cavalinhos”, “Circo de Mme. Tournour”, “Novo Circo Price” e “Lisbon Amphitheatre Anglo Franco Português”) que existiu em Lisboa, na Calçada do Salitre, junto ao “Theatro do Salitre”. A iniciativa foi do inglês Thomas Price, que com o seu grupo de ginastas e acrobatas estrangeiros impressionou a juventude lisboeta da época e esteve na origem do atual “Ginásio Clube Português”. Como referiu Eça de Queirós, em “Os Maias”, o “Theatro-Circo de Price” era um espaço extremamente popular, mas um lugar pouco confortável e abafado. Embora sendo originalmente uma sala especializada em circo e ginástica, passou mais tarde a apresentar comédias, zarzuelas, operetas e outros espetáculos populares à época.
“Theatro-Circo de Price”
Com a demolição do , então, “Colyseu dos Recreios” - inaugurado em 7 de Maio de 1880 e em substituição do “Theatro-Circo de Price” - em finais de 1881, para construção da Avenida da Liberdade, ficou um vazio na capital que só viria a ser colmatado pelo “Colyseu dos Recreios” da Rua das Portas de Santo Antão e inaugurado em 14 de Agosto de 1890. Segundo a revista “Illustração Portugueza”: «O Circo Price ficava situado do lado esquerdo da calçada do Salitre, defronte do velho theatro das Variedades. Era mais amplo que o actual Colyseo dos Recreios, e a sua enorme cúpula assentava sobre grossas vigas de madeira."
Aproveito a ocasião para referir outra casa de espectáculos do género, e da mesma época, os “Recreios Whittoyne”, que se instalou em 1875, nos jardins do “Palácio de Castelo Melhor”. O fogo encerraria o recinto após 6 anos de armação. A companhia circense acabaria por ser expropriada em 1887, para deixar passar os comboios até a “Estação do Rossio” e também permitir a construção do “Avenida Palace Hotel”.
“Recreios Whittoyne”
Em 1879, por ordem de Rosa Araújo, então presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o “Theatro Circo de Price”, e o “Theatro das Variedades”, foram expropriados e demolidos no contexto das obras de abertura da atual Avenida da Liberdade. O “Teatro Variedades”, do Parque Mayer, foi nomeado para evocar o antigo Variedades.
Acerca da história mais desenvolvida “Theatro-Circo de Price” consultar neste blog o seguinte link: Theatro-Circo de Price
***
“Theatro de D. Fernando”
O “Theatro de D. Fernando” foi construído no local onde existira a Igreja de Santa Justa, na Rua dos Fanqueiros. Inaugurado em 29 de Outubro de 1849, o empresário e ensaiador Emilio Doux apresenta o drama “Adriana Lecouvreur”, tendo Emília das Neves como actriz principal. Durante a sua curta existência, o espaço opta por um reportório popular, não chegando a atingir grandes êxitos. Em 1859 o edifício é demolido e no seu lugar foi construído um hotel.
***
“Theatro do Bairro-Alto”
Pouco se sabe sobre o primeiro “Theatro do Bairro-Alto” onde se estrearam as óperas de António José da Silva; a hipótese, bem documentada, de António de J. Ribeiro Guimarães é a de que terão existido no século dezoito dois espaços com este mesmo nome na cidade de Lisboa: um antes do terramoto de 1755 e outro depois, em funções a partir de 1761, denominado “Casa da Ópera do Pátio do Conde de Soure” (vulgo “Theatro do Bairro-Alto”), sito na Rua da Rosa, montado pelo ex-boticário e animador da capital, João Gomes Varella, que arrenda a antiga morada. As obras do antigo teatro duraram todo o Inverno de 1760 e custaram 6.023$853 réis. Oferecia uma vasta plateia, 27 camarotes de primeira e segunda ordens e botequim próprio que servia «agua nevada» (com gelo) e sorvetes. Foi no “Theatro do Bairro-Alto” que se estreou Luiza Todi em 1768 com 15 anos.Na época, cantavam também as duas irmãs, Cecília Rosa e Izabel Iphigénia.
Já no século XIX, foi inaugurado em 1815, um outro “Theatro do Bairro-Alto”, também chamado “Theatro do Pateo do Patriarca” ou “Theatro de S. Roque”, sito no Largo de S. Roque, (actual Largo da Misericórdia) em Lisboa, onde fora o Palácio de Niza. Os espectáculos pretendiam retomar a tradição das marionetas do Bairro Alto. Roberto Xavier de Mattos, empresário, mandou desenhar e equipar uma pequena companhia de fantoches manobrados sob o tablado. Por se chamar Roberto, ficaram os bonecos a chamar-se também “robertos”, e o espectáculo de “Teatro Dom Roberto”, nome pelo qual ainda hoje é conhecido.
Actuação do “Teatro Dom Roberto” numa rua de Lisboa, no início do século XX
Desactivado o teatrinho, em 1836, começou a degradação do pátio de S. Roque. Por lá passaram, instalando-se nas ruínas dos cenários, cocheiros e taberneiros. Em 1865 albergou a fábrica de seges, e a partir de 1894, a “Companhia de Carruagens LIsbonense”. Nos anos 20 do século XX seria tudo vendido à “Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”.
Edifício onde funcionou o “Theatro do Bairro-Alto” ou “Theatro de S. Roque”, e mais tarde o “Teatro Dom Roberto”
***
"Theatro do Principe Real"
O "Theatro do Principe Real", pertencente a Francisco Viana Ruas, foi inaugurado em 1865 em homenagem ao príncipe real D. Carlos, futuro Rei de Portugal,. Este teatro ocupou os mesmos terrenos onde tinham estado dois salões de bailes e concertos: o "Vauxall" e o "Meyerber". O edifício projectado por Luís Ruas situava-se na esquina na Rua da Palma, na freguesia de Santa Justa. No dia da sua inauguração foram levadas a cena as duas comédias "Dois Pobres e Uma Porta", em 3 actos, e "Muito Padece Quem Ama".
“Theatro do Principe Real”
Em 1867 já a companhia contava com o nome de alguns dos grandes actores da época como Virgínia, Santos Pitorra. Peças como “Coisas do Arco da Velha” e “José do Telhado” foram os dois maiores sucessos nos anos seguintes. Entretanto, o recém-chegado do Porto, Eduardo Brazão juntou-se à companhia.
Em 1879, melhorado os seu aspecto interior com obras de remodelação, o “Theatro do Principe Real” chegava a facturar 300 mil réis por noite.Era a época dos grandes heróis e dos grandes vilões. O actor António Pedro também passou pela companhia do Principe Real. No dia da sua morte, em 1889, a fachada do Teatro foi simbolicamente coberta de crepes, não tem havido espectáculo nessa noite.
Após 1910 o regime republicano altera o seu nome para “Theatro da Rua da Palma” e a partir de 1914 passa a ser denominado “Theatro Apollo”. “Agulha em Palheiro”, é primeira revista original após a instauração da República. De Ernesto Rodrigues, Félix Bermudes e Lino Ferreira, foi um êxito estrondoso estreado em 23 de Fevereiro de 1911, e considerada a primeira revista verdadeiramente republicana, pelo seu «espírito revolucionário»…
Na obra “O Teatro em Lisboa no tempo da Primeira República” podia -se ler:
«Situado na Rua da Palma desde 1866, o ex-Teatro do Príncipe Real anunciava, logo após a implantação da República, dramas populares e baixa comédia, operetas e teatro de revista. Era, na altura, seu ensaiador António Pinheiro, funções de que foi dispensado no fim da época quando Eduardo Schwalbach alugou o teatro a Luís Ruas, então seu proprietário».
Acerca da história mais desenvolvida do “Teatro Apolo” consultar neste blog o seguinte link: Teatro Apolo
***
“Theatro da Rua dos Condes”
Outro sala de espectáculos muito importante, tendo chegado a ser considerado também Theatro Nacional, foi o “Theatro da Rua dos Condes” cuja história pode ser consultada neste blog no seguinte link: “Cinema Condes”
«Até 1792 eram os principaes theatros publicos de Lisboa, o do Salitre, do Bairro Alto e da rua dos Condes; era n'este ultimo que mais frequentemente se davam operas; como todos podiam vêr ainda no anno que escreviamos, semelhante theatro era um edificio verdadeiramente vergonhoso e mal cheirosos, no qual se ouvia mal, via mal, e se estava encommodado, correndo-se o risco de se morrer assado ou esmagado, se a fatalidade accendesse um fogo rapidamente se desenvolvesse, e que lamberia decerto o misero barracão em pouco tempo.» in: livro de 1883, “Real Theatro de S. Carlos de Lisboa", de Francisco da Fonseca Benevides
1844
Em 1890 seria inaugurado o “Theatro d’ Alegria”, creio que na zona da Praça da Alegria
Recordo a maioria dos Theatros de Lisboa fundados entre o século XVIII e finais do século XIX:
1733 - “Theatro do Bairro Alto” - destruído, pelo sismo de 1755. Depois de reconstruído reabriu em 1765.
1735 - “Academia da Trindade”, no Bairro Alto no actual Largo Rafael Bordallo Pinheiro.
1737 - Theatro da Ajuda”.
1738 -“Theatro Novo”, nos terrenos dos Condes da Ericeira, onde viria a instalar-se o “Theatro da Rua dos Condes”, depois destruído pelo terramoto de 1755.
1753 - “Sala das Embaixadas” - Teatrinho do Paço da Ribeira da Casa da Índia.
1755 -“Theatro Ópera do Tejo” ou “Real Casa da Ópera” inaugurado em 31 de Março. Foi, igualmente, destruído pelo terramoto de 1 de Novembro de 1755.
1761 - “Casa da Ópera do Pátio do Conde De Soure”, vulgo “Theatro do Bairro Alto”. Para uns o terceiro com este nome, para outros o segundo.
1765 - “Theatro da Rua dos Condes”. Demolido em 1882 deu lugar a outra sala de seu nome “Theatro Chalet” da Rua dos Condes.
1767 - “Theatro da Graça”.
1782 -“Theatro do Salitre” - Erguido na junto da Praça de Touros com o mesmo nome. Depois de mudar de nome para “Theatro das Variedades Dramáticas", foi demolido em 1879.
1793 - “Theatro de São Carlos” inaugurado em 30 de Junho.
1812 - “Theatro Pinturesco e Mechanico” . Fechou em 1833.
1815 - “Theatro do Pátio do Patriarca”, vulgo “Teatro do Bairro Alto”. Para uns o quarto com este nome, para outros o terceiro.
1820 - “Theatro de Thalia” ou “Theatro das Laranjeiras” na “Quinta das Laranjeiras” e propriedade do Conde de Farrobo.
1846 - “Theatro Nacional D. Maria II”.
1846 - “Theatro do Gymnasio”, na Rua Nova da Trindade.
1849 - “Theatro de D. Fernando”, na Rua de Santa Justa.
1852 - “Theatro do Gymnasio”. Este veio substituir o que abriu em 1846 Viria a sofrer um incêndio em 1921 e foi demolido e substituído pelo novo em 1925.
1852 - “Theatro do Calvário”, no Largo do Calvário em Alcântara.
1865 - “Theatro do Príncipe Real”, ex-“Salão Meyerbeer” e que por sua vez ex-“Salão Wauxhall”.
1867 - “Theatro da Trindade”, na Rua Nova da Trindade.
1870 - “Theatro Taborda”, na Costa do Castelo.
1880 - “Theatro do Rato”, ao Largo do Rato. Depois de destruído por um incêndio, encerrou em 1906.
1880 - “Theatro Luís de Camões”, na Calçada da Ajuda.
1883 - “Theatro Chalet” da Rua dos Condes, no lugar do 2º “Theatro da Rua dos Condes” (1770-1882) e que, em 1888 daria lugar ao “Theatro (Novo) da Rua dos Condes”.
1885 - “Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul”.
1885 - “Chalet Dramático” na Rua das Amoreiras.
1886 - “Sociedade de Recreio Dramático”.
1887 - “Real Colyseu de Lisboa”, na Rua da Palma.
1887 - “Theatro Terpsichore”, na Rua da Conceição.
1888 - “Theatro Avenida”. Foi destruído por um incêndio em 1967.
1888 -“Theatro (Novo) da Rua dos Condes”, erguido por Francisco Grandella. Foi demolido em 1951 para dar lugar ao Cinema Condes.
1890 - “Clube Estefânia”.
1890 - “Colyseu dos Recreios”, na Rua das Portas de Santo Antão.
1890 - “Theatro d’Alegria”.
1894 - “Theatro Rainha D. Amellia”.
1895 - “Apolo”, em Alcântara.
Nota: na lista anterior os nomes que estão a dourado, incluem link directo para artigos específicos acerca da sua história neste blog. Para lista mais completa da maioria dos teatros em Lisboa fundados até 1974, acessar neste blog à seguinte página : “Teatros de Lisboa (1593-1974)”
fotos in: Biblioteca Nacional Digital, OPSIS - Base Iconográfica do Teatro em Portugal, Arquivo Municipal de Lisboa
4 comentários:
Muito interessante! Uma vez mais: obrigada!
D. Graça Sampaio
Não tem que agradecer. Eu é que agradeço as suas palavras.
Cumprimentos
José Leite
Muito bom ! Por favor continue !
Caro José Valarinhi
Muito grato pelas suas palavras.
Cumprimentos
Enviar um comentário