A livraria e papelaria "Verol & C.ª" que esteve instalada na Rua Augusta 134-136, foi fundada em 1836 na Rua dos Algibebes, em Lisboa, pelo encadernador Antonio Maximo Verol Senior Mantinha as suas oficinas de encadernador na R. Arco do Bandeira, em Lisboa. Viria a ser ampliada em 1900.
Victor Verol contava, em 1916:
«O papeleiro Verol era meu pae, a sua profissão era encadernador, estabelecendo-se em 1836 na rua, então muito vulgar, dos Algibebes, passando depois para a rua d'Alfândegae d'ahi para a rua Augusta, sempre com officina de encadernador, a que juntou mais tarde a papelaria. Meu pai falleceu a 25 de Fevereiro de 1898.O apellido Verol provinha-lhe de seu avô, que er italiano, natural de Genova, d'onde veiu para Lisboa, no tempo do Marquez de Pombal, para a fabrica de ceramica do Rato, indo d'ahi para Bellas, ou suas proximidades, onde estabeleceu uma fabrica da sua especialidade, e ali constituiu familia, cuja descendencia á toda portugueza.»
«Era muito conhecida pela juventude daquela época», recorda o neto. Carlos Cutileiro. Alberto Cutileiro, pai de Carlos, trabalhou na Verol até o seu pai morrer. Nessa altura, foi convidado para trabalhar no Museu da Marinha e ficou sem tempo para a loja. A casa fechou.
Nas Papelarias e livrarias como as "António Máximo Verol Júnior", "A. A. da Silva Lobo", "Estêvão Nunes e Filho", "João Pereira da Silva e Filhos", ou da "Livraria Ferin", é possível afirmar pelo menos a ocorrência de uma transição do negócio de pais para filhos.
Verol Junior no livro "A Triste Canção do Sul" - Alberto Pimentel (1904):
«Disse-me o sr. Verol Junior tencionar imprimir uma collecção de Fados, que abrange todos os periodos da historia de Portugal.»
2 comentários:
Feliz em encontrar a historia dos meus ancestrais
Fantástico descobrir a história dos meus ancestrais!sou Verol neta de algum outro Verol que veio para o Brasil!
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