A empresa de reprografia “Lima Mayer & Cª.” foi fundada por Augusto de Lima Mayer e secundada por seu filho Thomaz Maia de Lima Mayer, com a sua fábrica instalada em Cabo Ruivo, Lisboa.
Nos anos 80 do século XX, Thomaz de Lima Mayer, depois de regressar do Brasil, - país onde criou uma empresa que chegou a líder no fabrico de campos de ténis sintéticos, a “Lisonda”, e que mais tarde venderia -, voltou para apoiar o pai na empresa de reprografia “Lima Mayer & Cª”. Esta empresa chegou a ser líder do fornecimento de ozalide (papel usado para cópias na actividade de arquitectura e engenharia) no mercado nacional.
Nesses anos 80 do século XX, surgiram os equipamentos digitais de reprodução que mudaram o sector. A opção foi encontrar um parceiro internacional que tivesse o know-how e quisesse ter acesso aos clientes. A parceria foi feita com a empresa holandesa da “Océ Holding B.V.”, que mais tarde fez uma «proposta irrecusável»" para comprar a empresa. Thomaz de Lima Mayer ficou como director-geral durante alguns anos. Depois a estratégia da “Océ Holding B.V.” viria a mudar e Lima Mayer saiu do grupo em 2000, tendo decidido lançar outro negócio próprio.
A “Quinta de São Sebastião” em Monforte, - que integrava uma das mais tradicionais e prestigiosas casas agrícolas do Alto Alentejo, pertencendo ao Marquês da Praia e Monforte - tinha regressado à família da mulher anos após a «reforma agrária», e tornou-se no projecto pessoal, que após uma pesquisa aprofundada e um plano estratégico se centrou no vinho. É assim que, Thomaz Maia de Lima Mayer, gestor licenciado em engenharia agrónoma, do negócio de família na reprografia passou para o vinho, numa quinta de família com 700 hectares. Os “Vinhos Lima Mayer”, mantêm uma produção limitada que aposta na qualidade e virada para o mercado internacional.
Thomaz Maia de Lima Mayer e esposa, Maria José de Lima Mayer
Vinhos “Lima Mayer”
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