Em Lisboa na Rua do Açúcar, 78, na freguesia do Beato, em 1895 nascia a "Companhia da Borracha’" que em Janeiro de 1905 é transformada numa sociedade por quotas, passando a designar-se "Victor C. Cordier, Lda.", e regista a marca “F.N.B. - Fábrica Nacional de Borracha".
1922
Os sócios desta nova empresa eram Victor C. Cordier que tinha sido director da antiga "Companhia da Borracha", durante mais de dez anos, e Georges Foulon. Em 1929 muda de designação comercial para: "Fábrica de Borracha Luso-Belga", mantendo a mesma razão social ‘Victor C. Cordier, Lda.’.
Nesta altura esta fábrica comercializava tubos e chupadores para regas,guarnecimento de cilindros, folhas de borracha para calçado, correias, amiantos, artigos para cirurgia, sacos para água quente, solas e tacões de borracha, bolas e bonecos em borracha para brinquedos, etc. Produzia todo o tipo de manufactura de artigos em borracha e ebonite. Ebonite, é borracha vulcanizada com alto teor de enxofre(cerca de30%) . Como exemplo da sua aplicação, as caixas das baterias de automóveis, fabricação de bolas para bowling, assim como de instrumentos musicais como clarineta, flautim (piccolo),boquilhas para sax etc.
Tambem produziu e comercializou calçado em borracha envernizada, sob a sua marca “Lusbel”. Uma das actividades da "Fábrica de Borracha Luso-Belga’" era a “Super Moldação” processo pela qual - publicitava - transformava pneus usados em pneus novos, ou seja o que mais tarde se viria a chamar de recauchutagem.
Anúncio de 1923, para a Exposição Internacional do Rio de Janeiro
Stand na Feira das Indústrias de Lisboa em 1957
Em Junho de 1974 entra em processo de falência, encerrando em 1975.
Sem comentários:
Enviar um comentário