Cinema / Teatro Monumental, na Praça Duque de Saldanha Cinema Central, nos Restauradores
O Cine-Teatro Monumental, foi projectado pelo arquitecto Raúl Rodrigues Lima, e inaugurado em 14 de Novembro de 1951. Foi demolido em 1982. Além da sala de cinema principal e da sala de teatro, mais tarde foi criada uma pequena sala de cinema no mesmo edifício, e no último piso, de seu nome “Satélite”, á semelhança da sala “Estúdio” no antigo cinema Império. Possuía 1848 lugares distribuídos por plateia e 2 “balcões”. Albergou na ala lateral da Av. Fontes Pereira de Melo, o famoso café-restaurante Monumental.
O Cinema Central foi inaugurado em 1908. Era na altura a sala de cinema mais luxuosa de Lisboa. Foi construída na capela do Palácio Foz. A partir de 1917 o cinema foi equipado com uma orquestra para acompanhar os filmes, que eram mudos na altura. Albergava 425 espectadores. Em 1958 foi reformado e passou a albergar a Cinemateca Portuguesa até ao ano de 1980. A partir de 1980 passou a funcionar como Cinemateca Júnior até hoje, com a denominação de “Salão Foz”.
Cinema Lumiar, na Calçada de Carriche Cinema Odéon, na Rua dos Condes
O Cinema Lumiar, situado na Calçada de Carriche, foi inaugurado em 1967, e depois de encerrado em 1977, ainda hoje se encontra devoluto.
O Cinema Odéon, situado na Rua dos Condes, foi inaugurado em 1927, e modernizado em 1931 recebendo as galerias metálicas. Albergava 691 espectadores distribuídos por plateia, 2 balcões e camarotes. No piso térreo teve um restaurante-cervejaria de seu nome também “Odéon” . Este cinema encerrou em 1993.
Cinema “Salão Portugal”, na Ajuda Cinema Capitólio, no Parque Mayer
O Salão Portugal foi inaugurado em 1928. Tinha capacidade para 510 espectadores. Encerrou em 1972. Hoje depois de recuperado e remodelado é sede do Comité Olímpico de Portugal desde o ano 2000.
Cinema Capitólio, projecto do arquitecto Luís Cristino da Silva, foi inaugurado em 1931, e era o único cinema do Parque Mayer, onde abundavam os teatros de revista. A sua sala de cinema albergava 1391 espectadores sendo o cinema de maior lotação da época. Possuía um terraço cujo acesso era por escadas rolantes uma novidade na altura. Encerrou em 1980.
Fotos in: Arquivo Municipal de Lisboa, Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian
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