Restos de Colecção: A Rádio em Portugal

16 de agosto de 2012

A Rádio em Portugal

«Se isto toca? …. Se toca!…. Liga-se à parede e é uma torneira a deitar música!… a onda bate na lâmpada e recua …. isto é … tem que arrefecer o carburador … frappé!!». Estas frases ficaram célebres na boca do grande actor António Silva no filme “Costa do Castelo” de 1943, a propósito da sintonia dum aparelho de rádio resgatado da “loja de prego” (loja de penhores) para a festa de aniversário da Luizinha ( Milú ) …

                                                

A rádio nas primeiras décadas era feita em directo com audiências, orquestras e artistas ao vivo nos estúdios, e que é muito bem retratado no grande filme português que foi “A Menina da Rádio” de 1944 e realizado por Arthur Duarte.

                                     

A radiodifusão portuguesa teve o seu primeiro fôlego a 24 Abril de 1914, altura em que Fernando Cardelho de Medeiros, efectuou o primeiro programa radiofónico português, a 24 de Abril de 1914. Outras emissões se seguiram, mas sempre no domínio da Telefonia Sem Fios e não no da radiodifusão. As primeiras tentativas de montar uma estação emissora de radiodifusão sonora em Portugal, são fruto do esforço de particulares, em especial do radioamador P1AA, Abílio Nunes dos Santos Júnior.

 

Esta "Estação de Rádio CT1AA" , fundada em 1925, funcionava nos Grandes Armazéns do Chiado, representantes em Portugal dos rádios Philips e R.C.A.

Outra estação emissora a “CT1DY” começou por ser um pequeno posto emissor. Esta estação emissora rapidamente passa por grandes transformações trazendo muitas inovações ao meio radiofónico português.

A “CT1DY” em 1930, passa a chamar-se “CT1DY – Rádio Parede”, em 1931 passa a designar-se por “CT1 GL – Rádio Clube da Costa do Sol” e ainda nesse ano “CT1 GL – Rádio Clube Português”. A 21 de Abril de 1931, a “CT1 DY” muda de indicativo e de nome para “CT1GL - Rádio Clube da Costa do Sol”, mais tarde em 22 de Novembro o nome volta a mudar para “R.C.P.- Rádio Clube Português”, fundado por Alberto Lima Bastos e Jorge Botelho Moniz, que se manteve até 1975, altura em que foi nacionalizada e converte-se na “R.D.P. - Rádio Comercial”. Em 1993, é privatizada e a designação passa a ser só de “Rádio Comercial”.

                                                         Emissores do Rádio Clube Português na Parede

                                  

                                        Crachat                                                                 Postal publicitário

                       

Em 1958 é arrendada uma garagem na rua Sampaio e Pina, em Lisboa, para instalar os estúdios e demais serviços do “Rádio Clube Português”.

                    Estúdio 6 do Rádio Clube Português                        Central Técnica do RCP na Rua Sampaio Pina

      

                   Carlos Marques na Régie 2 do RCP                                     Carlos Carrilho na Régie 4 do RCP

      

                             Rádio Clube Português - Estúdio Móvel no programa «Praias de Portugal», em 1972

                                

                  Franklin Rodrigues na central técnica do RCP                   Alfredo Alvela aos microfones do RCP

                         

                          Fernando Peres, Rui Castelar, Adélia Pedrosa, Maria José Vilar e  Maria Tereza Quintas

                                  

                                    José do Nascimento                                                        Luís Pereira de Sousa

        

                                                                    Lista de canções proibidas em 1972 

                                        

                         Marques Vidal em 1953                                                Matos Maia e António Miguel

         

A 12 de Março de 2003 a marca Rádio Clube Português regressou por iniciativa do grupo Media Capital e foi depois convertida num modelo mais informativo em Janeiro de 2007. Encerrou a 11 de Julho de 2010 ao fim de 79 anos de actividade sendo a mais antiga estação de rádio em Portugal….

Foram programas de grande êxito: “Os Companheiros da Alegria”, com os actores Vasco Santana, Igrejas Caeiro e Irene Velez no R.C.P. em 1947; ”Zéquinha e Lélé" com os actores Maria Matos, Vasco Santana, Irene Velez e Henrique Santana na, Emissora Nacional em 1951; "Domingo Sonoro" com os actores Helena Branco, Artur Agostinho, Josefina Silva e António Silva e apresentado por Maria Leonor e Olavo d'Eça Leal.

                             “Zéquinha e Lélé “ ,1947                                                  "Companheiros da Alegria", de 1951

                     

                                                                                   "Domingo Sonoro"      

                                              

Por iniciativa do então Ministro das Obras Públicas e Comunicações o Engº Duarte Pacheco, em 1932 iniciam-se as primeiras experiências com um emissor de Onda Média, e posteriormente em 1934 para ondas curtas, para a instalação da futura “Emissora Nacional de Radiodifusão”.

Contudo, o primeiro passo para a sua constituição já tinha sido dado em 1930, aquando de um decreto que criou, na dependência dos CTT, a Direcção dos Serviços Rádio Eléctricos, autorizando, em simultâneo, a aquisição dos primeiros emissores de onda média e onda curta em Portugal.

As primeiras emissões experimentais em Onda Média são efectuadas em Maio de 1932 e em Agosto de 1934 é a vez das emissões em Onda Curta, dirigidas às colónias e estrangeiro, através de um emissor de 500 Watts. Os primeiros estúdios são situados nas instalações de Barcarena, mas ainda em 1934 foram transferidos para o n.º 2 da Rua do Quelhas, onde se mantiveram até 1996.

Oficialmente, a "Emissora Nacional de Radiodifusão", usualmente designada apenas por "Emissora Nacional" da qual a actual "RDP - Rádiodifusão Portuguesa" é sucessora, iniciou as suas experiências em Maio de 1934.

Inauguração oficial foi em 4 de Agosto de 1935. Na foto abaixo podem-se ver da esquerda para a direita: engº Manuel Bívar; Pires Cardoso, Presidente da República general António Óscar de Fragoso Carmona, capitão Henrique Galvão, engº Duarte Pacheco e Manuel Rodrigues Júnior.

          

                                     

O capitão Henrique Galvão diria ao concluir o seu discurso na cerimónia da inauguração:

«Em resumo: A Emissora Nacional, realização do Estado Novo é hoje, como mais um soldado que se alista, uma força ao serviço do Estado Novo»

                                  

Três anos depois, a sua capacidade de emissão era alargada para atingir a diáspora portuguesa. Data dessa altura o lançamento de um programa de referência - a "Hora da Saudade" - destinado aos emigrantes no continente americano e aos pescadores da frota bacalhoeira.

                           Madalena Iglésias sintonizando o seu auto-rádio

          

Já na vigência do Estado Novo é constituída a Comissão Administrativa dos Estúdios das Emissoras Nacionais. Um estudo levado a cabo em 1933, e apresentado na lei orgânica da “Emissora Nacional”, declara que nesse ano o número de radio ouvintes não ultrapassava em muito os dezasseis mil, sendo essencialmente urbanos, distribuídos pelas cidades de Porto, Lisboa, Coimbra e Braga. Claro que não era alheio ao facto dos ouvintes serem na esmagadora maioria citadinos a quase nula electrificação dos meios rurais

                        Revista Rádio Nacional em 1943 da EN              Primeiro número da Revista Álbum da Canção de 1963

         

                                                                   Revista Ilustração Portuguesa em1947

                                        

Ainda em 1934, os estúdios eram transferidos de Barcarena para a Rua do Quelhas, na freguesia da Encarnação . Este edifício da antiga Emissora Nacional, construída sobre parte do Convento das Brígidas (Quelhas) erigido em 1651/56, depois do incêndio do primeiro convento de 1594. O actual edifício tem projecto de 1933 da autoria do Arq. Adelino Nunes e foi inaugurado em 1935. A EN manteve-se neste edifício até meados dos anos 90. Actualmente, nessa mesma rua, mas num outro edifício que outrora acolheu o histórico "Rádio Clube Português", funciona o Museu da Rádio.

              Áurea Rodrigues, Maria Resende e Fernando Pessa e o edifício da Emissora Nacional na Rua do Quelhas

                 

                                                                            Carro de exteriores da EN

                                 

              Central técnica da EN na Rua do Quelhas                                               Central de telex

         

Entretanto em 1936 é fundada outra grande estação de rádio a “Rádio Renascença - Emissora Católica Portuguesa”.

Fundada por Monsenhor Manuel Lopes da Cruz, as emissões experimentais tiveram início em Junho de 1936 com um emissor instalado em Lisboa. A 1 de Janeiro de 1937 iniciaram-se as emissões regulares. Um mês depois do início das emissões diárias, os estúdios da Rua Capelo ficaram prontos e a "Rádio Renascença" instalou-se nesse local onde ainda hoje permanece.   
  
                      Pedro Rolo Duarte na RR em 1984                                         Fernando de Sousa na RR

         

                                                                        Consola de régie de emissão

                                

                             Equipamento de FM da RR                                                     Emissores da RR

        

Em 1975 foi ocupada pelos trabalhadores, mas em Dezembro desse ano foi devolvida à Igreja Católica e, ao contrário da quase totalidade das emissoras existentes, nunca chegou a ser nacionalizada.

Em 1940, a "Emissora Nacional", libertou-se da tutela dos CTT, iniciando-se, nessa altura, o modelo de implantação regional no continente e ilhas.

Baseada num modelo sóbrio de apresentação e recorrendo a locutores de alta qualidade, a "Emissora Nacional", embora assumindo sistematicamente o seu papel de órgão de propaganda do chamado Estado Novo, soube desenvolver uma cultura própria que influenciou fortemente a sociedade e marcou decisivamente a história da rádio em Portugal.

                      Isabel Wolmar, e Norberto Barroca, Álvaro Faria, José Manuel Nunes e Estrela Serrano na EN

         

Era o tempo da rádio em directo, com orquestra e cantores que tinham de fazer rigorosos castings para entrar. A entrada na "Emissora Nacional" era meio caminho para o sucesso. Lá iniciaram o seu estrelato Irmãs Meirelles, Alberto Ribeiro, Luís Piçarra, Curado Ribeiro, Hermínia Silva, Milú, Maria Clara, Artur Garcia, Tony de Matos, Simone de Oliveira, Madalena Iglésias, etc, etc. O salário de uma vedeta da rádio rondava os 300$00 (1,5 €).

                                                                            Milita, Rosário e Cidália

                                 SAMSUNG

A EN emite uma super produção radiofónica em folhetins: "As Pupilas do Senhor Reitor", adaptação de Adolfo Simões Müller com Estevão do Amarante e Vasco Santana.        

A seguir, fotos da 2ª estação da Emissora Nacional em Onda Média, em Castanheira do Ribatejo.

Fotos seguintes: Na primeira foto: Gil Montalverne no estúdio 1 de Onda Média; na foto da direita, pode-se reconhecer mesmo ao centro o grande locutor Jorge Alves (de fato escuro) que acabou a sua vida profissional a apresentar o programa Cartaz TV na RTP, nos finas dos anos 60 e princípio dos anos 70. Jorge Alves foi um dos primeiros locutores da RTP em 1957. Na quarta foto Olavo d'Eça Leal.

         

         

Na foto anterior o locutor Olavo d’Eça Leal.

Da dinâmica inicial, que se estendeu ao longo dos anos 50, surgiram as orquestras da Emissora Nacional - Sinfónica, Típica e Ligeira - o Centro de Formação de Artistas da Rádio, onde se revelaram alguns dos grandes nomes da música portuguesa, os folhetins radiofónico, rádio-teatro e programas, com destaque para o "Domingo Sonoro" e os "Diálogos da Lelé e do Zequinha" que ficaram na memória colectiva dos portugueses.

                                          Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional no Mosteiro dos Jerónimos

                                 

                    Eunice Muñoz e família junto do rádio                        Crianças e os rádios junto ao Estádio do SCP

        

                                                                                            1947

                                             

                                                                                             1961                                                                              

         

                                    Interior da "Guimar, Lda."                                                      "Telefonia de Lisboa"

          

Um dos mais carismáticos e conhecidos locutores da rádio, e principalmente na vertente desportiva foi Artur Agostinho. Iniciou-se em 1938, como locutor da "Rádio Luso", em Lisboa, exercendo, depois, as mesmas funções na "Rádio Voz de Lisboa", "Clube Radiofónico de Portugal", "Rádio Peninsular" e "Rádio Clube Português", até que em 1945, com 25 anos de idade, ingressou na "Emissora Nacional", através de concurso público, onde se manteve até 1969, ano em que solicitou a licença ilimitada, por força das múltiplas actividades que vinha desenvolvendo noutras áreas.

                                                                                      Artur Agostinho

             

Em 1947 surgiram os “Parodiantes de Lisboa”, criado pelos irmão Rui e José Andrade. Além de José Andrade, estiveram também na sua fundação Eduardo Ferro Rodrigues, Manuel Puga, Mário Ceia, Mário de Meneses Santos e Santos Fernando. Começaram com um programa denominado "Parada da Paródia", que ia para o ar às terças-feiras, às 20 horas, através da Rádio Peninsular, naquele tempo instalada na Rua Voz do Operário. Com o evento da publicidade, os “Parodiantes de Lisboa”, começaram a lançar novos programas, ainda nos Emissores Associados de Lisboa. Assim nasceu o programa "Graça com Todos", no Rádio Clube Português. Este programa chegou a ser transmitido, simultaneamente, em Lisboa, Porto, Madeira, Angola, Moçambique e em muitas estações estrangeiras destinadas aos emigrantes.

Em 1954 é inaugurado oficialmente, pelo Presidente da República General Francisco Craveiro Lopes, o Centro Emissor de Onda Curta de S. Gabriel em Pegões. A “EN” passa a transmitir para o estrangeiro o seu "Serviço Internacional".

        

         

Centro emissor de onda média, inaugurado em 1945, em Castanheira do Ribatejo

                                 

         

         

                                      Programa da Câmara Municipal de Lisboa, na Emissora Nacional em 1959

       

                                                 Duas faces do postal da Emissora Nacional de Radiodifusão

         

A Rádio populariza nomes de realizadores de programas, como Adolfo Simões Muller, Olavo d’Eça Leal, Francisco Mata, Aníbal Nazaré e Nelson de Barros e de locutores como Fernando Pessa, Jorge Alves, João da Câmara, Pedro Moutinho, Artur Agostinho e Maria Leonor.

Em 1956 a “Emissora Nacional” inaugura os seus dois primeiros emissores de Frequência Modulada em Lisboa e Lousã e o “Rádio Clube Português” inaugura o seu emissor de Onda Média, em Miramar, perto do Porto, com uma potência superior a 50 kw. No mesmo ano são efectuadas as primeiras reportagens, em directo, por ocasião da visita do Chefe do Estado ao Ultramar, efectuadas pela “Emissora Nacional”.

Em 1960 começa a ser transmitido na Onda Média da "Rádio Renascença" o programa "CDC -Clube das Donas de Casa". Este programa acabaria na “RR” em 1963, reaparecendo no ano seguinte no “Rádio Clube Português”, tendo durado até 1974. Armando Marques Ferreira e Victor Marques foram os realizadores na “RR” e Henrique Mendes e Júlio Isidro no “RCP”. Faziam parte da equipa, nas duas estações: Dora Maria, Luís Mendonça, Victor Marques, Armando Marques Ferreira, Maria José Baião, Costa Pereira, Henrique Mendes, Maria João Aguiar, João David Nunes, Júlio Isidro, Maria Helena d'Eça Leal, Ana Zanatti e Fernando de Almeida.

                                         1946                                                                                 1955                                                      

            

Fernando Pessa numa tentativa de entrevista para a EN …

                 

Em 1975 são nacionalizadas as rádios em Portugal, com excepção da “Rádio Renascença”, “Rádio Altitude” e da “Rádio Pólo Norte” que se passaria a chamar mais tarde “Rádio Clube do Centro- Emissora das Beiras”.

                                                    

O maior posto emissor da Rádio Europa Livre funcionou durante quase 50 anos em Glória do Ribatejo no concelho de Salvaterra de Magos, a algumas dezenas de quilómetros de Lisboa, colocando esta região na rota da "guerra fria". No início dos anos 50 foi construído na Glória do Ribatejo um centro retransmissor em onda curta da Rádio Europa Livre (RARET), que transmitia para os países do Leste europeu o American Way of Life. Este complexo, controlado pelos americanos, transmitia incessantemente programas para os países dominados pelo comunismo, gravados na Alemanha por dissidentes e combatentes do regime soviético e transmitidos, para lá da "cortina de ferro", a partir de Portugal.

                                                                   RARET em Glória do Ribatejo

          

Fotos in: Arquivo Municipal de Lisboa, Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian, Hemeroteca Digital, Telefonia Sem Fios

Nota: os meus agradecimentos ao sr. Júlio César que me facultou fotos do seu espólio, principalmente do RCP, da RR e algumas da EN.

Para consultar lista das principais estações de Rádio em Portugal, desde 1914, aceder à página neste blogue, no seguinte link:  “Estações de Rádio (1914-1974) e 2011".

30 comentários:

Anónimo disse...

O seu blog é valioso e distinto
- parabens e muito obrigado.

José Leite disse...

Caro Anónimo

Não tem que agradecer.

Eu é que agradeço a sua avliação e amabilidade.

Cumprimentos

Luciano Canelas disse...

Acho que a ida a banhos fez-lhe muito bem, magnifico artigo, com uma excelente descrição e completa documentação fotográfica.
Bom fim-de-semana.

José Leite disse...

Caro Luciano Canelas

Umas fériazitas fazem sempre bem.

Grato pelo seu comentário.

Bom fim-de-semana também para si

Cumprimentos

APS disse...

Caro José Leite
Estou surpreso com tanta «MAIS VALIA» que o amigo consegue trazer para a NET.
O tema de hoje (Rádio, Televisão, Artistas, Locutores)é matéria que "mexe" um pouco comigo, por me fazer recuar uns bons anos, por sinal muito bonitos da minha vida.
Esta semana estive numa "grande superfície comercial" a desfolhar o livro, recentemente editado de «MARIA EUGÉNIA» (A Menina da Rádio), achei-o bastante interessante.
Posso acrescentar que a revista «RÁDIO NACIONAL» era propriedade do "Jornal do Comércio e das Colónias", mais tarde passou a ser editado no próprio jornal, dando origem anos depois, talvez (1956) à «REVISTA RÁDIO & TELEVISÃO» também desta Empresa onde trabalhei.
Desejo-lhe a continuação das suas investigações, pela minha parte um muito obrigado... e venham mais "RESTOS DE COLECÇÃO".
Um abraço de amizade
APS

José Leite disse...

Caro APS

Muito grato pelo seu comentário, e pelas suas sempre amáveis palavras.

Ainda ontem deixei um comentário no seu incontornável blogue.

Não se tem a noção de que Ruas, Avenidas, Praças, etc sejam repositório de imensa história e histórias.

Desejo tambem a si a continuação do sempre valioso, aturado e paciente trabalho de investigação.

Com amizade, unm abraço

José Leite

A.Teixeira disse...

Até me incomoda fazer o comentário, que se refere a um pormenor numa excelente apresentação, mas, a bem do rigor, tenho que notar que há algo de errado na referência ou na fotografia da inauguração do Centro Emissor de Pegões. Em 1954 o Presidente era Craveiro Lopes...

José Leite disse...

Caro A. Teixeira

Fez muito bem.

Eu tento ser o mais rigoroso possível mas por vezes falho, e muito agradeço que me corrigam.

Muito obrigado e os meus cumprimentos

José leite

Manuel Luis disse...

Aprendi a ouvir radio em Angola, hoje sintonizo a antena 1 quase todo o dia.
Antes de 71, já fazíamos emissões de radio clandestino com emissores que construíamos. Um dia ofereceram-nos um emissor que já não servia a EN, começamos a transmitir mais longe. Pouco depois já fazíamos um programa no radio clube do Bié, Quito. Pagávamos á hora e os discos eram nossos. Muitos desses discos, eram enviados da Suíça outros eram oferecidos pela fabrica de discos Fadiangue.Dava um livro. Foram excelentes anos.
Obrigado pelo seu precioso trabalho.
Abraço

José Leite disse...

Caro Manuel Luis

Grato pelo seu comentário, e pela história que partilhou.

Cumprimentos

José Leite

Diana disse...

Boa noite
Uma curiosidade: a fotografia onde Eunice Muñoz se encontra perto do rádio, trata-se de uma fotografia pessoal ou será alguma entrevista ou publicidades (à marca de rádio, talvez)?
Obrigada
Diana Tomás

José Leite disse...

Bom dia

Não sei.

Esta foto tirada por Mário Novais e foi disponibilizada pela Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian.

Os meus cumprimentos
J.Leite

Alfredo Ramos Anciães disse...

Caríssimo José Leite

Os meus parabéns pela sua dedicação à História da Rádio.

Caso queira poderá aceder e comentar os meus artigos "Para um Museu Nacional de Comunicações" em http://comunidade.sol.pt/blogs/alfredoramosanciaes/default.aspx, - Alguns artigos também figuram em:
http://cumpriraterra.blogspot.pt/search?updated-min=2014-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2015-01-01T00:00:00-08:00&max-results=7, - Um abraço, saúde e bons trabalhos.

Alfredo Ramos Anciães

José Leite disse...

Caro Alfredo Anciães

Grato pelo seu amável comentário.

Irei visitar os links que me indicou com todo o prazer.

Com os meus agradecimentos, os meus cumprimentos

José Leite

José Mendes disse...

Bom dia Sr. José Leite

Devido às lembranças que Rui Tovar me deixou, através dos seus comentários desportivos, lembrei-me também dos Parodiantes de Lisboa e encontrei o seu Blog. Muitos Parabéns. Estou encantada e ainda não vi todo o blog.

Com os melhores cumprimentos,
Olga Vicente

José Leite disse...

D. Olga Vicente

Muito grato pelas suas amáveis palavras em relação a este blog.

Os meus cumprimentos

José Leite

Pedro Ribeiro disse...

Agradeço o excelente artigo.
Há algumas semanas visitei o CEOC e por curiosidade deixo-vos algumas fotos, pena não serem de grande qualidade.
Cumprimentos.
Saliento destas o comutador de antenas (torre circular) que aparece no artigo.
https://www.dropbox.com/sh/i33jqi7ieqfy8hd/AACIhifzvSX3EdGr3FgyxJ4Ga

José Leite disse...

Caro Pedro Ribeiro

Muito agradeço o envio das fotos e do seu comentário.

Cumprimentos

José Leite

Anónimo disse...

Olá,

Conheci pessoalmente o Eduardo Duarte Ferreira QEPD e que foi parte activa do RCP durante muitos anos. Contava sempre histórias extraordinárias, pena seu nome não ser mencionado aqui. Cordiais cumprimentos.

Alex Rodriguez

arcubano@gmail.com

Anónimo disse...

Boa Noite
Sou filha da "CELESTE MARIA" que está na folha de "Novos Artistas", não tenho nada de minha mãe, gostaria que me ajudassem dizendo-me onde posso encontrar gravações e artigos acerca de minha mãe?
Cristina Narciso

José Leite disse...

D. Cristina Narciso

Creio que se dirigir à Antena 1 ex-Emissora Nacional decerto a poderão ajudar.

Cumprimentos

José Leite

Unknown disse...

Página com muito boa informação. Gostei das fotografias. Matias-Famalicão

José Leite disse...

Caro Joaquim Matias

Grato pelo seu amável comentário.

Os meus cumprimentos.

José Leite

Oceano Pacífico disse...

Parabéns pela óptima reportagem sobre a Radio Portuguesa...!

José Leite disse...

Muito obrigado pelas suas palavras

Os meus cumprimentos

José Leite

Unknown disse...

Boa Tarde
Sr. José Leite quero felicitá-lo pelo "BLOGUE" referente à antiga EMISSORA NACIONAL. Gostaria que as pessoas soubessem na verdade quem eram os artistas que passaram por lá, eu por exemplo sou filha de uma dos "AO MICROFONE DA EMISSORA NACIONAL - NOVOS ARTISTA DA RÁDIO", a Celeste Maria, e gostaria muito de encontrar algum mais além desta folha de papel onde está o retrato de minha mãe.
Se o Sr. pudesse dar uma ajudinha ficaria eterna grata
Cristina Narciso

Unknown disse...

Excelente

Anónimo disse...

Boa tarde,

Sr. José Leite, o seu blog é muito interessante e consegui reconhecer várias das fotografias que nele publica. A bem do rigor histórico deixo algumas correcções: os emissores de S. Gabriel eram todos de onda curta. O centro emissor de onda média, inaugurado em 1945, é em Castanheira do Ribatejo e é dele a fotografia onde se vê a mesa de controlo ao centro.
A fotografia do "escritório" de Fernando Pessa, é a do salão nobre do extinto Museu da Rádio, na rua do Quelhas 21, onde foram expostas as peças que a família gentilmente doou ao museu, e que se encontram hoje na colecção visitável da RTP.

José Leite disse...

Muito grato pelas suas correcções, a bem do rigor histórico que tento o máximo possível neste espaço.

Os meus cumprimentos

José Leite

Manuel Peñascoso disse...

Qual era a exata frase que Olavo D'Eça Leal terminava os seus programs da manhã na RTP ou no Rádio Clube Portugugês.
Tenho na memória a frase "façam favor de ter um bom dia" mas creio que dizia um pouco mais.