Uma série de antigas pequenas bibliotecas municipais, que eram disponibilizadas pela Câmara Municipal de Lisboa, ao ar livre nos jardins de Lisboa.
Jardim Augusto Gil (Bairro da Graça) Jardim Constantino (Estefânia)
Jardim da Estrela Jardim França Borges (Praça do Príncipe Real)
Jardim Nun’Álvares (Largo de Santos) Jardim Teófilo Braga (Campo de Ourique)
Jardim Teófilo Braga (Campo de Ourique) Miradouro de Santa Luzia
Aproveito para publicar fotos das “Bibliotecas Itinerantes” da CML e das “Bibliotecas Ambulantes de Cultura Popular”. Estas últimas foram criadas pelo “SPN - Secretariado de Propaganda Nacional” que existiu entre 1934 e 1945, altura em que foi substituído pelo “SNI - Secretariado Nacional de Informação”. Estes dois últimos organismos públicos foram responsáveis pela propaganda política, informação pública, comunicação social, turismo e acção cultural, durante o regime do “Estado Novo” em Portugal. Sobre a sua actividade consultar, neste blog as etiquetas “Estado Novo”, e “Pousadas”.
Bibliotecas Itinerantes da CML, em 1965
“Biblioteca Ambulante de Cultura Popular” do “SPN - Secretariado de Propaganda Nacional”
e a propósito de “bibliotecas ambulantes” … e não só … um cartaz de 1946
fotos in: Arquivo Municipal de Lisboa, Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian
1 comentário:
Caro José Leite,
Julgo as fotos das bibliotecas de jardim, serem dos anos 40, pelo aspecto e pela literatura que é possível identificar. Parece impossível que fossem deixadas durante a noite sem nenhuma protecção, além dumas protecções de chapa ondulada. Decerto devia-se à “incultura” do pessoal dessa época. Nos tempos actuais o pessoal gosta tanto de livros que até as arrombariam, também decerto para se “cultivarem”.
No Jardim da Estrela passei eu algumas horas, de intervalo de aulas, e como eu muitos outros. Como o demonstra a foto, já era bem concorrido. A proximidade da Machado de Castro, Josefa de Óbidos e do Pedro Nunes, ajudavam!
Era ali que eu lia, os jornais principais e os desportivos. Para livros eu era mais selectivo.
Anos depois frequentei a Biblioteca em Alcantara, num edifício da CML mas, mais tarde, quando quis lá levar as minhas filhas fiquei a saber que tinha que ir à Rua da Junqueira. A cultura andava a fugir das pessoas e valia-nos uma biblioteca itinerante que suponho, uma vez por semana, ou por mês, aparecia no Alto de Santo Amaro, onde outrora havia uma dessas bibliotecas fixas.
Cumprimentos,
João Celorico
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