muito curiosas estas fotos. A primeira onde refere a construção da Doca de Alcântara, parece-me ser, talvez a que viria a ser a Doca nº1, do Estaleiro Naval mas para além disso, deve retratar não a construção mas algum outro acontecimento, tendo em atenção o pelotão de tropa a pé e a cavalo e a aglomeração de tanto público. Ainda mais interessante é a extraordinária propensão das gentes lusas para o circo. Com o maior dos à vontades a miudagem e não só empoleiraram-se nas estacas. A segurança daqueles tempos era outra...
A Doca de Santo Amaro onde se vêem remadores, era naqueles tempos utilizada para aprendizagem e provas de natação. À falta de piscinas o Tejo era óptimo!
A última foto, "Doca do Espanhol", penso ser já de fins dos anos 60 ou até princípios de 70.
Caro José Leite, Face ao que aqui deixei escrito no comentário acima e após visualizar a foto do “post” de 26 de Junho “Porto de Lisboa (17) – Doca do Cais da Rocha e Ambaca, cumpre-me fazer uma correcção (a correcção possível). Efectivamente a foto, como bem escreve, refere-se à construção da Doca de Alcântara (vulgo Doca do Espanhol). Ainda fazendo fé na foto do dia 26 de Junho, sou levado a crer que ali seria um local de embarque o que talvez nos leve a que esta foto, do caso presente, retrate um possível embarque de tropas expedicionárias, de que há notícia, em 1914 ou 1915.
Já agora, na foto seguinte, é “Draga Eng. Mattos”.
Boa noite Só uma achega que, aliás, penso que não passa despercebida! O edifício no canto inferior direito da foto Doca de Alcântara ou do Espanhol é a antiga Capitania do Porto de Lisboa e Comando da Polícia Marítima; este já não existe, era um pré-fabricado provisório por mais de 20 anos, que foi desmantelado em meados de 2001. bem hajam
5 comentários:
Caro José Leite,
muito curiosas estas fotos.
A primeira onde refere a construção da Doca de Alcântara, parece-me ser, talvez a que viria a ser a Doca nº1, do Estaleiro Naval mas para além disso, deve retratar não a construção mas algum outro acontecimento, tendo em atenção o pelotão de tropa a pé e a cavalo e a aglomeração de tanto público. Ainda mais interessante é a extraordinária propensão das gentes lusas para o circo. Com o maior dos à vontades a miudagem e não só empoleiraram-se nas estacas. A segurança daqueles tempos era outra...
A Doca de Santo Amaro onde se vêem remadores, era naqueles tempos utilizada para aprendizagem e provas de natação. À falta de piscinas o Tejo era óptimo!
A última foto, "Doca do Espanhol", penso ser já de fins dos anos 60 ou até princípios de 70.
Cumprimentos,
João Celorico
Caro João Celorico
Muito grato pelas, sempre oportunas e pertinentes "achegas", que muito enriquecem, a par de outros leitores e seguidores, os artigos publicados.
Com os meus renovados agradecimentos, os meus cumprimentos.
José Leite
Caro José Leite,
Face ao que aqui deixei escrito no comentário acima e após visualizar a foto do “post” de 26 de Junho “Porto de Lisboa (17) – Doca do Cais da Rocha e Ambaca, cumpre-me fazer uma correcção (a correcção possível). Efectivamente a foto, como bem escreve, refere-se à construção da Doca de Alcântara (vulgo Doca do Espanhol). Ainda fazendo fé na foto do dia 26 de Junho, sou levado a crer que ali seria um local de embarque o que talvez nos leve a que esta foto, do caso presente, retrate um possível embarque de tropas expedicionárias, de que há notícia, em 1914 ou 1915.
Já agora, na foto seguinte, é “Draga Eng. Mattos”.
Com as minhas desculpas, os meus cumprimentos,
João Celorico
Boa noite
Só uma achega que, aliás, penso que não passa despercebida!
O edifício no canto inferior direito da foto Doca de Alcântara ou do Espanhol é a antiga Capitania do Porto de Lisboa e Comando da Polícia Marítima; este já não existe, era um pré-fabricado provisório por mais de 20 anos, que foi desmantelado em meados de 2001.
bem hajam
Caro José Rodrigues
Está correctíssimo.
Nesse pré-fabricado ainda cheguei a fazer o exame para a carta de marinheiro.
Os meus cumprimentos
José Leite
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