O “Grande Casino de Paris”, na Avenida da Liberdade em Lisboa, pertença de Santos Libório abriu as suas portas em Outubro de 1906.
«Graças à iniciativa de um homem de gosto e de emprehendimento, Santos Liborio, Lisboa tem um casino,e, o que é mais, um casino elegante, vasto, confortavel, podendo soffrer confronto com os melhores das grandes capitaes.»in revista “Brasil-Portugal”.
Palco
Salões
1907
O seguinte texto retirado da revista “Brasil-Portugal” reflecte, na escrita da época, as razões que nortearam o aparecimento desta sala de espectáculos e alguns pormenores:
«Esse, de phantasia converteu-se em realidade, e eil-o ahi, em plena Avenida, no coração da cidade, a mostrar com ufania que Lisboa não é tão selvagem como a pintavam, que os seus habitantes já teem onde passar aprasivelmente algumas horas da noite e que os estrangeiros, que não frequentavam os theatros porque não comprehendiam a lingua, tenham de hoje em diante, como em todas as cidades civilizadas, uma casa elegante, uns salões amplíssimos, profusamente illuminados, decorados com arte, satisfazendo todas as exigencias do moderno, confortable, onde as primeiras horas da noite lhes correriam rapidas joviaes, saboreando finos pitéos e bebidas excellentes, ouvindo deliciosos trechos de música, desopilantes scenas comicas e assistindo a danças e cançonetas excitantes, que põem por momentos, clarões no espírito e fremitos no sangue.»
Alguns artistas que actuaram no “Grande Casino de Paris” na sua inauguração
“Las Pastors” , bailarinos Nadège, artista lírica La Camargo, bailarina
A oferta lisboeta de Casinos e Animatógrafos, em 1908
«É caso de felicitarmos por este melhoramento, ha tanto reclamado, a cidade inteira ou antes o paiz, e de felicitarmos sinceramente aquelle que o emprehendeu e com tanto brilho o vê realisado.» in revista “Brasil-Portugal”.
fotos in: Hemeroteca Digital
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