Quando a guerra entre as potências da Europa entrou em erupção no Verão de 1914, Portugal permaneceu oficialmente neutro. Numa primeira etapa, Portugal participou, militarmente, na guerra com o envio de tropas para a defesa das colónias ameaçadas pela Alemanha. Em 25 de Agosto de 1914, os militares alemães fizeram uma incursão ao Norte de Moçambique. Em 11 Setembro de 1914, Portugal envia a primeira expedição militar para as colónias. No final de 1914, Portugal estava em guerra não declarada com a Alemanha no Sul de Angola e no Norte de Moçambique.
Aliado de longa data da Grã-Bretanha, Portugal estava ansioso para ir para a luta na I Grande Guerra, esperando ganhar alguma influência e lucrar com uma parte dos despojos e indeminizações de guerra, que viriam a amenizar a grave situação financeira que o país atravessava, na expectativa de uma vitória rápida do conflito. No entanto, os britânicos duvidavam da prontidão do seu parceiro para a guerra, com alguns britânicos indo tão longe a ponto de declarar o português como "aliados inúteis".
Comunicado do Ministro da Guerra José de Castro ao exército português
As coisas mudaram em 1916 quando Portugal, rendendo-se às exigências da Grã-Bretanha apreendeu 36 navios mercantes alemães e austríacos no porto de Lisboa. Considerando a apreensão uma violação das regras de neutralidade, a Alemanha declarou guerra a Portugal em 9 de Março de 1916. O fervor nacionalista varreu Portugal e o governo de Lisboa preparou imediatamente uma força expedicionária para enviar para a frente ocidental.
Uma força de 30.000 homens foi montada em de três meses, um feito incrível que ficou na história como o "Milagre em Tancos" - o local de treino e formação da força portuguesa. O General Norton de Matos, Ministro da Guerra entre 1915 e 1917, com a colaboração do General Fernando Tamagnini, foi o responsável pela organização do "CEP - Corpo Expedicionário Português", que no centro de instrução de Tancos, se transformaram em soldados aptos e capazes para um conflito duro, homens que pouco tempo antes, tinham uma vida civil, pacata e tranquila.
Acampamento da 6ª Brigada em Tancos
Exercício de Cavalaria Ponte de barcas entre Tancos e Arrepiado
As tropas foram rapidamente enviadas para França, e mais se seguiriam. No início de 1917, Portugal tinha 55.000 homens junto do exército britânico, em França. O "CEP - Corpo Expedicionário Português", como era conhecido, foi equipado com capacetes, fuzis e metralhadoras, assim como rações "Tommy" tudo britânico. Ao contingente foi atribuído um trecho a defender de 12 km da linha na Flandres.
Pintura de Adriano de Sousa Lopes em Homenagem ao Soldado Desconhecido
Neste cartaz de 1916 depois do governo britânico, a 16 de Fevereiro de 1916, solicitar a intervenção de Portugal na 1ª Grande Guerra, o Rei Jorge V de Inglaterra e o Presidente da República portuguesa Bernardino Machado
Na foto a seguir (da esquerda para a direita): O comandante do "CEP - Corpo Expedicionário Português" general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva, o general inglês Hacking e o comandante da 2.ª Divisão General Gomes da Costa.
Partida do "CEP - Corpo Expedicionário Português"
O CEP começou a chegar ao porto de Brest, em 2 de Fevereiro de 1917. De Fevereiro de 1917 até 28 de Outubro do mesmo ano, um total de 59.383 homens eram enviados para a França. De Brest, as tropas embarcaram para uma viagem de comboio de três dias, até a área de concentração do CEP em Aire-Sur-La-Lys/Thérouanne, onde se realizaram treinos na guerra de trincheira e gás antes de ocupar a sua posição atribuída na linha da frente. Os soldados portugueses também receberiam equipamentos britânicos, incluindo capacetes e armas (as chamadas "Short Magazine Lee Enfield" e a "Lewis").
Postal Soldado português
Treinos do exército português em França
Em 11 de Maio de 1917, as primeiras unidades portuguesas tomaram o seu lugar na linha de frente, com a implantação das brigadas sendo concluído até 5 de Novembro do mesmo ano. A frente de combate distribuía-se numa extensa linha de 55 quilómetros, entre as localidades de Gravelle e de Armentières, guarnecida pelo 11° Corpo Britânico, com cerca de 84 000 homens, entre os quais se compreendia a 2ª divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), constituída por cerca de 20 000 homens, dos quais somente pouco mais de 15 000 estavam nas primeiras linhas, comandados pelo general Gomes da Costa.
Os problemas começaram quase de imediato. Os soldados portugueses odiavam as rações britânicas e sofreram muito durante o inverno extremamente rigoroso de 1917-1918 (temperaturas caíam para - 22º C). Panfletos pacifistas viram circulação generalizada em Portugal (não entre os soldados, que eram em sua esmagadora maioria analfabetos), com dizeres a chamar o CEP de "Carneiros de Exportação Portuguesa" e "Cordeiros portugueses exportados para abate". A moral dos soldados estava em baixo, uma vez que os soldados não sentiam que estavam lutando pela sua terra natal, longe sobre os campos de trincheiras da Flandres. O verdadeiro problema era que ao CEP foi negado qualquer tipo de reforços para substituições de tropas a fim de reduzir os efeitos de atrito (o terrível "desperdício" de trincheira) causada por bombardeios de artilharia, ataques às trincheira por alemães, abandono, doença e contra-ataques portugueses.
Livro de 1921 "Humorismo na Guerra - 1914 a 1918" de José Brusco Junior
Anúncio no jornal "A Capital" de 1917
A 6 de abril de 1918, o CEP já tinha perdido 5.420 homens, dos quais 1.044 tinham sido mortos.
Assim, 9 de Abril de 1918, as brigadas de infantaria portuguesa, que inicialmente eram compostas por 4.660 oficiais e soldados cada, tinham caído para: 3.679 (3ª Brigada), 3.270 (4ª Brigada), 3.053 (5ª Brigada) e só 2.999 na 6ª Brigada, onde apenas metade dos oficiais e soldados tinham permanecido. O CEP tinha sido delapidado em 5.639 homens, apenas nas suas brigadas de infantaria. Com estas brigadas gravemente empobrecidas, o CEP mantinha homens em três linhas de trincheiras e uma linha adicional de defesa em torno de aldeias à rectaguarda, para um total de 40 km.
A razão exacta pela qual o CEP não recebia reforços, que impedia a substituição e descanso das tropas, extremamente necessárias para manter frescas todas estas linhas, por falta de barcos, não foi livre de controvérsia.
Esta situação era agravada por outros factores tais como o Inverno frio e húmido, muito diferente do que o que os portugueses estavam habituados. As condições foram-se agravando a tal ponto que o Comando do 1º Exército Britânico decidiu a rendição das tropas portuguesas por tropas britânicas, com o objectivo de permitir o descanso daquelas.
É justamente no dia previsto para a rendição do CEP que se dá a ofensiva alemã, apanhando as forças portuguesas numa posição completamente desfavorável.
O bombardeio de artilharia alemã abriu em 04:15, de 9 de Abril, atingindo não só as trincheiras da linha de frente, mas também os centros de comando e controle e rede rodoviária na rectaguarda. Oito divisões do 6º Exército Alemão, com cerca de 55 000 homens comandados pelo general Ferdinand von Quast. Essa ofensiva alemã, montada por Erich Ludendorff ficou conhecida como ofensiva "Georgette" e visava à tomada de Calais e Boulogne-sur-Mer. As tropas portuguesas, em apenas quatro horas de batalha, perderam cerca de 7500 homens entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros, ou seja, mais de um terço dos efectivos, entre os quais 327 oficiais. Nesta batalha, os 20,000 homens e 88 armas pesadas do CEP, enfrentariam o brutal do assalto dos XIX e LV Corps alemão, com um total de quase 100.000 homens apoiados pela maioria das 1.700 peças de artilharia alocadas ao 6º Exército Alemão.
Este acontecimento, ficou conhecido em Portugal como "A Batalha de La Lys", ou também conhecida por "Batalha de Armentières". 9 de Abril de 1918 o primeiro dia da ofensiva de Ludendorff Lys, também conhecida como "Operação Georgette" ou "Batalha de Ypres" para a história oficial britânica.
Às 7 horas da manhã, o assalto da infantaria alemã começou em força nos limites entre o CEP e as divisões britânicas vizinhas. Usando máscaras de gás e com espingardas com baioneta, os alemães atacaram em três ondas sucessivas, mantendo uma distância de 120 metros entre cada pelotão (todos os pelotões sendo precedidos por quatro equipes de metralhadora) para tornar mais fácil. Por trás uma barragem rastejante que avançava 50 metros a cada quatro minutos de manobra. As primeiras linhas de defesa foram rapidamente superadas pelos atacantes, e os portugueses que sobreviveram a esta infernal investida ficaram tão atordoados, que os impediu de esboçar qualquer tipo de resistência efectiva.
No sector norte defendido pelos portugueses da 4º Brigada (com os batalhões 8º e 20º na linha da frente e os batalhões 3º e 29º na reserva), a 42ª divisão alemã, liderada pelo 138º Regimento de Infantaria, não obstante a resistência obstinada pelos soldados do 8º Batalhão, que lutando bravamente atrasou investidas alemãs, juntou-se ao 29º Batalhão antes de chegar ao QG da Brigada no Laventie. Às 11:00, porém, Laventie tinha sido capturada e com ele a maioria dos soldados da 4ª Brigada do CEP. O Comandante do 8º Batalhão, Major Xavier da Costa, foi preso depois de ter cegado e ferido por três vezes.
A fim de ilustrar a violência e dificuldades desta guerra segue-se um grupo de cinco fotos de outros locais e com outras tropas beligerantes, francesas e inglesas, sendo a última referente ao sector português.
Esta derrota já era esperada pelo comandante do CEP general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva e pelo comandante da 2.ª Divisão Gomes da Costa e pelo Chefe do Estado-Maior do Corpo, João Sinel de Cordes, que por diversas vezes avisaram o governo de Portugal e o comando do 1º Exército Britânico, das dificuldades existentes. Nesta batalha os exércitos alemães provocaram uma enorme derrota às tropas portuguesas, sendo a maior catástrofe militar portuguesa depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578!
Notícias no jornal "A Capital"
"Destruição dum Obus" pelo pintor Adriano de Sousa Lopes
«Nomeado pelo governo da República capitão-artista do Corpo Expedicionário Português, Adriano de Sousa Lopes (1879-1944) encetou em 1917 uma missão oficial com claros objetivos de propaganda. Porém, uma vez chegado à frente de batalha, o seu plano transformou-se numa visão mais pessoal da guerra, destinada a testemunhar o drama humano das trincheiras de França.»
Adriano de Sousa Lopes (1879-1944)
Esta batalha foi o primeiro e último confronto significativo do CEP na 1ª Guerra. O "CEP - Corpo Expedicionário Português" tinha sido desfeito.. As tropas restantes que ainda em condições de combater foram integradas noutras unidades britânicas.
ropas portuguesas feitas prisioneiras de guerra
Cemitério português em Neuve Chapelle
Cemitério de Richebourg
Entre as diversas razões para esta derrota tão evidente têm sido citadas, por diversos historiadores, as seguintes:
- A revolução havida no mês de Dezembro de 1915, em Lisboa, que colocou na Presidência da República o Major Doutor Sidónio Pais, o qual alterou profundamente a política de beligerância prosseguida antes pelo Partido Democrático.
- A chamada a Lisboa, por ordem de Sidónio Pais, de muitos oficiais com experiência de guerra ou por razões de perseguição política ou de favor político.
- Devido à falta de barcos, as tropas portuguesas não foram rendidas pelas britânicas, o que provocou um grande desânimo nos soldados. Além disso, alguns oficiais, com maior poder económico e influência, conseguiram regressar a Portugal, mas não voltaram para ocupar os seus postos.
- O moral do exército era tão baixo que houve insubordinações, deserção e suicídios.
- O armamento alemão era muito melhor em qualidade e quantidade do que o usado pelas tropas portuguesas o qual, no entanto, era igual ao das tropas britânicas.
- O ataque alemão deu-se no dia em que as tropas lusas tinham recebido ordens para, finalmente, serem deslocadas para posições mais à rectaguarda.
- As tropas britânicas recuaram em suas posições, deixando expostos os flancos do CEP, facilitando o seu envolvimento e aniquilação.
Aquando do armistício de 11 de Novembro de 1918, o CEP tinha sofrido 2.160 mortos, 5.224 feridos e 6.678 prisioneiros, cerca de 14.000 baixas de um contingente de 60.000. No cemitério português de Neuve-Chapelle, em França, são mantidas 1.831 campas, sendo 239 de soldados desconhecidos. A participação destes homens na Batalha de La Lys, assegurou a participação de Portugal na conferência de Paris com plenos direitos.
Regresso dos prisioneiros portugueses em 1919, a bordo do navio inglês "Northwestern Miller"
1918 Monumento aos heróis da I Grande Guerra em Lisboa
A 9 de Abril de 1920, aniversário da "Batalha de La Lys", surgiu a ideia de se erigir um monumento aos heróis mortos na I Grande Guerra.
O monumento é projecto dos arquitectos Guilherme Rebelo de Andrade e Carlos Rebelo de Andrade e o conjunto escultórico é de Maximiano Alves e foi inaugurado em 22 de Novembro de 1931, com a presença do Presidente da República, general Óscar Carmona, e do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, general Vicente de Freitas.
A figura da Pátria, de pedra, coroa o soldado moldado em bronze. Lateralmente, duas figuras plásticas sustentam a Pátria, num esforço supremo. O monumento tem a legenda "Ao serviço da Pátria, o esforço da Grei".
A epopeia do CEP na I Grande Guerra serviu de base ao argumento para o filme "João Ratão" estreado em 29 de Abril de 1940, no "Teatro de São Luiz" e realizado por Jorge Brum do Canto.
Argumento: «João Ratão é um dos muitos jovens portugueses mobilizados para combater na I Guerra Mundial, na batalha da Flandres. Para trás, na sua aldeia do vale do Vouga, João Ratão deixou a sua noiva, Vitória, com quem troca apaixonadas cartas de amor, que enlevam todos os seus vizinhos, que para mais o consideram um herói. Quando finalmente regressa a casa, é recebido com uma grande festa, apenas perturbada pelas histórias que chegam de França que ameaçam o seu noivado com Vitória. E quando um dia chega à aldeia uma francesa...» in blogue: "Os anos de ouro do cinema português".
"Túmulo do Soldado Desconhecido" é o nome que recebem os monumentos erigidos pelas nações para honrar os soldados que morreram em tempo de guerra sem que os seus corpos tenham sido identificados. Na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha está o "Túmulo do Soldado Desconhecido", com chama eterna e guarda de honra permanente.
Túmulo do Soldado Desconhecido
Entretanto a posição de Portugal em relação à II Grande Guerra Mundial (1939-1945) já foi bem diferente, patente na "Nota do Governo ao País" que transcrevo e publicada no "Jornal de Notícias" de 2 de Setembro de 1939:
« Apesar dos incansáveis esforços de eminentes chefes de governo e da intervenção directa dos chefes de muitas nações, eis que a paz não pôde ser mantida e a Europa mergulhada, de novo, em dolorosa catástrofe. Embora se trate de teatro de guerra longínquo, o facto de irem defrontar-se na luta algumas das maiores nações do nosso continente - nações amigas e uma delas aliada - é suficiente para o grande relevo do acontecimento e para que dele se esperem as mais graves consequências: não só se lhe pode ficar estranho pelo sentir, como há-de ser impossível evitar as mais duras repercussões na vida de todos os povos.
Felizmente, os deveres da nossa aliança com a Inglaterra, que não queremos eximirmos a confirmar em momento tão grave, não nos obrigam a abandonar nesta emergência a situação de neutralidade.
O governo considerará como o mais alto ou a maior graça da Providência poder manter a paz para o povo português, e espera que nem os interesses do país, nem a sua dignidade, nem as suas obrigações lhe imponham comprometê-la.
Mas a paz não poderá ser para ninguém desinteresse ou descuidada indiferença. Não está no poder de homem algum subtrair-se e à Nação ás dolorosas consequências de guerra duradoura e extensa. Tendo a consciência de que aumentaram muito os seus trabalhos e responsabilidades, o Governo espera que a Nação com ele colabore na resolução das maiores dificuldades e aceite da melhor forma os sacrifícios que se tornarem necessários e se procurará distribuir com equidade possível.
A todos se impõe viver a sua vida, mas agora com mais calma, trabalho sério, a maior disciplina e união; nem recriminações estéreis nem vãs lamentações, porque em muito ou pouco fique prejudicada a obra de renascimento a que metemos ombros. Diante de tão grandes males, faz-se mister ânimo forte para enfrentar as dificuldades: e da prova que ora derem, sairá ainda maior a Nação.»
Consultar post neste blogue no seguinte link: "Neutralidade Portuguesa na II Guerra"
fotos in: Histórias dos Nossos Tempos, Bernardino Machado, Imperial War Museum, First World War Official Photographs, Delcampe.net, Portugal Visto de Fora, Biblioteca Nacional de Portugal, Os Anos de Ouro do Cinema Português, Hemeroteca Digital, Arquivo Municipal de Lisboa, Almanaque Republicano, Corpo Expedicionário Português 1916-1918
16 comentários:
"Old Soldiers Never Die - They Just Fade Away" (Os Velhos Soldados Nunca Morrem, Eles Apenas Se Vão Aos Poucos). A frase significa que os velhos soldados são imortais, e sobrevivem na memória de seus camaradas, de seu povo, de seus amigos e suas famílias.O meu bisavô foi um desses velhos soldados , felizmente deixou o seu legado . Continuas na nossa memoria .
Caro José Leite,
acerca deste assunto já eu coloquei, no meu blogue, um "post" no dia 9 de Abril de 2011, onde referi que:
"Os profetas, que os há sempre, diziam que a Espanha tinha enviado a Legião de Marrocos e Portugal tinha enviado uma legião de “marrecos”, tal era a impreparação que se lhes atribuía!"
Cumprimentos,
João Celorico
O seu blog é uma verdadeira delícia!
Parabéns e sucesso.
FCJ
Caro(a) FCJ
Grato pelo seu comentário
Cumprimentos
José Leite
Por mais esta vez, permita-me felicitá-lo pelo tema, pelo texto e pelas ilustrações. Contudo, sabe que tem em mim um leitor tão fiel quanto exigente e há um pequeno número de fotografias que inseriu que nada têm a ver com o CEP e com a presença de Portugal na Grande Guerra. Especificamente, naquele grupo de seis que se segue à descrição do aprisionamento do major Xavier da Costa em La Lys, as duas iniciais serão de tropas britânicas e as duas intermédias de tropas francesas. No primeiro caso, a da esquerda já a vi a ilustrar a ofensiva do Somme em 1916 e a da direita a de Passchendaele em 1917. No segundo, a da direita – que já comentei num poste do meu blogue – é de Verdun em 1916 e a da esquerda provavelmente anterior – 1914 ou 1915 – considerando os quépis dos soldados. Peço-lhe desculpa pelo preciosismo mas são pormenores que apenas apetecem corrigir por causa do rigor geral do que escreveu…
Caro A. Teixeira
Grato pela sua chamada de atenção.
Era minha intenção referir que essas fotos, excepto a última, não pertenciam ao sector português, mas esqueci.
Já rectifiquei.
Grato pelo seu comentário
Cumprimentos
José Leite
Parabéns pelo artigo.
Toda a informação sobre a participação de Portugal na Grande Guerra é preciosa considerando que tem sido um tema demasiado esquecido apesar de, ultimamente, terem vindo a surgir algum interesse que inclusivamente tem resultado em novos estudos e publicações literárias.
João Ferreira da Silva
Caro João Ferreira da Silva
Muito obrigado pelas suas palavras e pelo seu comentário.
Cumprimentos
José Leite
Caro José Leite
Encontrei varias fotografias apahadas no Grupo do Facebook " Corpo Expedicionario Português 1916-1919"
Acho que o minimo de correcção ao partilhar esse material: seria de identificar a provenencia em respeito ao trabalho de cada um.
Cumprimentos
Afonso Da Silva Maia
Caro Alfonso Maia
Que me lembre não fui buscar qualquer foto ao Facebook, até porque não tenho o costunme de procurara fotos no facebook.
Como não deve ter reparado, no final do artigo indico todas as fontes a que recorri para a feitura do mesmo.
Se apanhei alguma foto que já tinha sido publicada no Facebook lamento.
Se eu me fosse preocupar com todas as fotos que recolhem deste blogue, para não falar em artigos inteiros tipo "Copy" Paste" e publicados noutros blogues ... sem sequer mencionarem a fonte ... se quiser dou-lhe o endereço de um blog que só no mês de Setembro de 2012 copiou, repito copiou,e integralmente 42 (!!!) artigos inteiros.
Os meus cumprimentos
J.Leite
Caro Alfonso Maia
Fui ver a vossa página no Facebook.
Muito interessante e muito bem ilustrada. Belíssimo trabalho.
Não conhecia, mas de qualquer modo, referenciei nas fontes do meu artigo a vossa página, com o intuito da sua merecida divulgação
Os meus cumprimentos
José Leite
Não sabia mt sobre portugal na 1 guerra mundial graças ao seu blog fiquei mais esclarecido
parabens
Excelente reportagem fotográfica. Acabo de chegar desta zona das batalhas com portugueses . Ainda hoje se sente o peso do passado.
Excelente reportagem fotográfica. Acabo de chegar desta zona das batalhas com portugueses . Ainda hoje se sente o peso do passado.
Desde a minha enfancia quando cheguei em França em 1962 com 6 anos, comprendi que Portugal participou na Grande Guerra e tambem vi o monumento em Viseu porque nasci neste distrito.
Visitei o cemiterio de Richebourg l'Avoué em outubro 2017, chorei.
Tantos jovems que aqui morreram, sento me mais legitimo de viver em França.
Parabems ao seu trabalho
Um lindo trabalho que foi feito para que a memoria desses homens que participaram numa das piores guerras que o mundo conheceu. Parabéns para seu trabalho e também me aprendeu coisas que não sabia sobre o meu avô que fez a batalha de Lys e que foi feito prisioneiro.
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