Em 1948 o ambiente político voltou a agitar-se com a preparação das eleições presidenciais, a que concorreu pela primeira vez a oposição que em 9 de Julho de 1948 lançou a candidatura do general Norton de Matos, na altura, grão-mestre da proibida maçonaria. Acontece que a tradicional unidade oposicionista, até então dominada pelo chamado Reviralho, isto é, pelos que pretendiam o regresso à legitimidade republicana, começou a sofrer os efeitos da guerra fria e, segundo o testemunho de Mário Soares, “os sectores moderados da Oposição ... começavam a revelar-se mais anticomunistas do que antifascistas”. Entre os apoiantes da candidatura, destacam-se o poeta Alberto Serpa, o escritor Miguel Torga, Cunha Leal, Pulido Valente, o advogado monárquico Luís de Almeida Braga.
Pela União Nacional o candidato do regime o Marechal Óscar Fragoso de Carmona entretanto também apoiado pela Causa Monárquica. Este já Presidente da República desde 1926 (interinamente) e posteriormente eleito, por sufrágio directo, em 25.3.1928, e sucessivamente reeleito sem opositor (17.2.1935, 8.2.1942).
As eleições presidenciais tiveram lugar a 13 de Fevereiro de 1949.
Propaganda da campanha do General Norton de Matos
Candidatura oposicionista de Norton de Matos acaba por desistir, e é eleito o Marechal Óscar Carmona que morre 2 anos depois a 18 de Abril de 1951.
Até às eleições de 11 de Junho de 1951 é Presidente da República interino o Dr. António de Oliveira Salazar.
Nas eleições de 11 de Junho de 1951, ás quais concorreu tambem o Prof. Ruy Luís Gomes pelo Partido Comunista, e o Almirante Quintão Meireles pela oposição republicana e democrática, é eleito pela União Nacional, o General Francisco Craveiro Lopes.
É em 1949 que Portugal se torna membro co-fundador da NATO.
Mas …
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