Restos de Colecção: Ensino Primário

28 de junho de 2012

Ensino Primário

Muitos foram os métodos e manuais de ensino da ortografia e aritmética para a língua portuguesa, utilizados ao longo dos séculos e que aqui ilustro com alguns exemplos.

              "Orthographia da Lingoa Portvgvesa" de 1576                        "Ortografia da Lingva Portvgveza" de 1671

    

"Nova Escola" de 1772

Algumas páginas da "Nova Escola"

                   

                   

Já em 1844 era publicado o “Resumo da Historia de Portugal” por Emilio Achilles Monteverde, cuja capa dum raro exemplar aqui publico, e que me foi gentilmente cedida pelo Sr. Pedro Cruz .

Em 1851, era publicado o “Almanak Democratico para 1852”, e dele retirei o seguinte artigo intitulado “Instrucção Primaria”.

Em 1853 era publicado pela Imprensa Nacional o "Metodo Castilho" , por António Feliciano de Castilho (1800-1875), «para o ensino rapido e aprasivel do ler impresso, manuscrito, e numeração e do escrever». - tratava-se da 2ª edição «inteiramente refundida, aumentada, e ornada de um grande numero de vinhetas».

                  

                  

Em 16 de Agosto de 1870 o Ministério dos Negócios da Instrução Pública decretava:

  1. Reforma da Instrução Primária em que se define que a questão da educação pública é a questão vital de uma nação.
  2. A instrução primária divide-se em dois graus: 1.º Grau, ou Elementar; 2.º Grau, ou Complementar.
  3. As escolas primárias elementares são gratuitas, em conformidade com a Carta Constitucional.
  4. Nas escolas primárias complementares, o ensino é gratuito unicamente para os alunos cujos pais provarem verdadeira pobreza.
  5. O governo promove cursos nocturnos, de aperfeiçoamento e dominicais.
  6. A instrução primária do 1.º Grau, para ambos os sexos, é encargo obrigatório das Câmaras Municipais.
  7. A instrução primária do 1.º Grau é obrigatória para todos os portugueses de ambos os sexos, desde a idade de sete aos quinze anos. A frequência é permitida desde a idade dos cinco anos.
  8. Os pais são obrigados a mandar os filhos à escola até concluírem o ensino primário, e os que não o fizerem serão admoestados pela autoridade administrativa paroquial.
  9. Os pais que deixam de mandar os filhos à escola pagam por cada dia que faltem, sem qualquer justificação, a multa de 50 a 500 réis.
  10. A matrícula, a obrigação do ensino e as disposições penais são anunciadas, no começo de cada ano lectivo, pelos párocos à hora da missa conventual.
  11. O ensino obrigatório é cumprido quando o aluno obtiver aprovação em exame público nas disciplinas do 1.º Grau, sendo este exame exigido para a frequência do 2.º Grau.

                                                                                       1875

    Projecto de Escola Primária nos finais do século XIX

Em 1878 era publicada pela Imprensa Nacional a mui conhecida "Cartilha Maternal ou Arte de Leitura" por João de Deus

                    

Anúncio no “Jornal do Porto” em 1877

1887

1887

                      

Escola primária em Mafra, em 1905

                                            

Inauguração da “Escola-Monumento D. Luiz I” em 8 de Novembro de 1903

                                                                                          1907

                                                   

                                                                                         1909

                                            

Durante a 1ª República, e logo a partir de 1910, os governos republicanos fizeram importantes reformas no ensino, das quais se destacam:

- Criado o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
- O ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
- Criadas novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais);
- Fundadas "escolas normais" destinadas a formar professores primários;
- Criadas as Universidades de Lisboa e Porto (ficando o país com três universidades: Lisboa, Porto e Coimbra);
-
Concederam maior número de "bolsas de estudo" a alunos necessitados e passaram a existir escolas "móveis" para o ensino de adultos.

                                                                            "Collegio Nacional"         

      

                                                          Escola Primária de Gáfete no Alentejo em 1910

                                

                                                                   "A Cartilha Moderna" editada em 1910

                                                    

                           

“Escola nº 7 - Sexo Feminino - Ensino Gratuito”, na Rua das Praças em Lisboa

Escola na Rua das Praças

                                                                          "Escola Portugueza" em 1912

                                       

                                                                        "Escola Internacional" em 1913

                                                

A principal preocupação dos governos republicanos era alfabetizar, isto é, dar instrução primária ao maior número possível de portugueses. Mas, na prática, muitas das medidas tomadas não tiveram o resultado que se esperava, por falta de meios financeiros. Em 1920, mais de metade da população portuguesa continuava analfabeta cerca de 80 % …

O número de analfabetos era muito maior nas pequenas vilas e aldeias. Aí, o jornal, ou a correspondência pessoal, era lido em voz alta por algum letrado, enquanto os assistentes ouviam e comentavam.

A 18 de Abril de 1928, na véspera de completar 28 anos de idade, o engenheiro Duarte Pacheco, tomou posse como Ministro da Instrução Pública. Integrava a equipe governamental do coronel José Vicente de Freitas e manter-se-ia em funções até ao dia 10 de Novembro do mesmo ano.

                                       

«As actuais instalações da maioria das escolas particulares, obrigando as crianças a permanecerem em recintos acanhados durante horas consecutivas numa promiscuidade condenável e perigosa acumulação, não podem deixar de merecer ao Estado as devidas atenções, exercendo sobre elas uma fiscalização directa, no intuito de acompanhar o seu funcionamento (…) julga o Estado da maior conveniência a publicação imediata do presente decreto estabelecendo um mínimo de habilitação para o seu exercício». Decreto-lei de Outubro de 1928

Integrado no plano das comemorações do Duplo Centenário em 1940, e dada a urgência de iniciar os trabalhos, Duarte Pacheco teve a intenção de rapidamente iniciar a construção de 200 edifícios em todo o país a partir de 1935. Assim, cada Direção Regional, da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, estudaria a localização de 50 escolas. Como os novos projetos ainda não estavam prontos, foram construídos, conforme a região, os projetos tipo dos arquitectos Rogério de Azevedo e Raul Lino com as alterações exigidas pelo Plano, isto é, os edifícios com mais de 1 sala seriam geminados de forma a poderem garantir a separação total dos sexos. Alguns pormenores das fachadas também foram simplificados. Contudo lembro que, o arquitecto Adães Bermudes, entre 1895 e 1917 já tinha projectado centenas de escolas, tendo sido autor,por exemplo, da Escola do Magistério Primário e do Instituto Superior de Agronomia.

                                   Escola de Arrifana                                               Escola de Milhão perto de Bragança

   

Os projetos tipo Rogério de Azevedo e Raúl Lino fazem parte dos projectos tipo regionalizados, desenvolvidos pela Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, em 1935, e destinados a serem construídos em série de harmonia com as características da arquitetura regional, impostas não só pela aplicação dos materiais próprios dessas regiões, como também pelas variações do clima.

                                 Escola em Vila Viçosa                                                 Escola nº 3 de Vila do Conde

                                                                                     Cartaz de 1930

                                              

                                                                                           Lousa

                                                          

Escolas Primárias no Largodas Escolas em Belém

Nos anos do Estado Novo, como antes, os rapazes e raparigas frequentavam escolas diferentes, e não existiam turmas mistas. O horário escolar era das 9h00 às 17h00 e o único recreio era à hora do almoço. As carteiras eram de madeira com os bancos pegados. Os alunos mais pobres usavam sacos de serapilheira para transportar o material escolar e alguma merenda se tivessem posses. Na cantina da escola ao almoço só davam a sopa e o pão.

Escola de “A Voz do Operário” na Rua S. João da Mata em Lisboa

Na lápide por cima da porta pode-se ler …

“AO EGREGIO CIDADAO DE LISBOA
AO ESTRENUO DEFENSOR DAS REGALIAS MUNICIPAES
AO 1º PRESIDENTE DA EXTINCTA CAMARA MUNICIPAL DE BELEM
ALEXANDRE HERCULANO DE CARVALHO E ARAUJO
HOMENAGEM DA CAMARA MUNICIPAL DE LISBOA
PRIMEIRO CENTENARIO DO SEU NASCIMENTO
1810-1910”

Após Duarte Pacheco ter regressado em Novembro de 1928 à direcção do "Instituto Superior Técnico", a reforma do ensino operada desde o mudar o nome das escolas, à alteração de programas, de professores e direcções, o Ministério foi paulatinamente esboroando a estrutura republicana do ensino.

Deste modo a "Reforma do Ensino", operada por António Carneiro Pacheco em 1936, não alteraria apenas a designação do Ministério, para Ministério da Educação Nacional, como iria implantar uma nova arquitectura do ensino no país. O organismo de Estado que em 1913 dera origem à Instrução Pública transformava-se em 1936 no repositório da Educação Nacional.

Em 1930 é criada a Escola do Magistério Primário de Lisboa. Foi um estabelecimento especializado de formação de professores para o ensino primário (hoje 1.º ciclo do ensino básico) que funcionou na cidade de Lisboa, em Benfica. Foi criado por transformação da Escola Normal Primária de Lisboa, assumindo as funções de escola de referência nacional para aquele tipo de ensino. Foi extinta em 1979, transformando-se na actual Escola Superior de Educação de Lisboa, que absorveu as suas instalações e pessoal.

                                                                      Escola do Magistério Primário

Escola do Magistério Primário 

Acerca desta escola, sugiro a consulta do artigo neste blog no seguinte link: Escola do Magistério Primário

Nas escolas primárias primeira coisa que os alunos faziam, quando entravam na sala de aula, era cantar o hino nacional. Todas as salas de aula tinham obrigatoriamente na parede três símbolos alinhados: uma fotografia do Dr. Salazar, outra do Presidente General Carmona (símbolos de afirmação autoritária e nacionalista) e um crucifixo já que o ensino era revestido de uma orientação cristã, ao abrigo de uma Concordata entre o Estado Português e a Igreja Católica.

Sala da Escola Primária Adães Bermudes, em Alcobaça

«Antes da Aula»

Todos: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ámen.
Professor: Jesus, divino Mestre,
Todos: iluminai a minha inteligência, dirigi a minha vontade, purificai o meu coração, para que eu seja sempre cristão fiel a Deus e cidadão útil à Pátria.
Todos: Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
Excerto do "Livro de leitura da Primeira Classe"

                                                             Sala de aula numa escola primária em 1938

                                       

«Depois da Aula»

Professor: Graças Vos damos, Senhor,
Todos: por todos os benefícios que nos tendes concedido. Ámen.
Professor: Abençoai, Senhor,
Todos: a Vossa Igreja, a nossa Pátria, os nossos Governantes, as nossas famílias e todas as escolas de Portugal. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ámen.
Excerto do "Livro de leitura da Primeira Classe"

Quanto a casamentos de professoras, o artigo 9º de decreto-lei 27-279 de 24-11-1936 «rezava» …

imagem gentilmente cedida por José Silva

Com o projecto do Ministro António Carneiro Pacheco, as primeiras letras bastariam para que a Nação aprendesse a lição de Oliveira Salazar.

Para comemorar o 10º aniversário da investidura do Dr. Oliveira Salazar como Ministro das Finanças, foi editada uma pequena colecção de cartazes intitulada "Escola Portuguesa" no ano de 1938. Estas gravuras foram desenhadas por Martins Barata eram colocadas nos estabelecimentos de ensino com se pode observar na foto anterior.

                                                                               "Escola Portuguesa"

                                 

 

 

 

Sala de aula na  "Tutoria da Infância"

As disciplinas ministradas nestas escolas primárias, eram a Matemática, História, Língua Portuguesa, Geografia, Ciências e Religião e Moral. Os manuais escolares da primária, mantiveram-se iguais durante décadas. Na escola chegavam a cantar a tabuada e tinham que saber, entre outras coisas, o nome de todos os rios com seus afluentes, serras e linhas de caminhos-de-ferro portugueses de Portugal Continental e Ultramarino.. Quando se queria ir à casa-de-banho, pedia-se para “ir lá fora”.

"Escola Primária Oficial das Azenhas do Mar" (exterior e interior)

Sala de aula da Escola do Bairro de S. Miguel

A "Escola Primária Oficial das Azenhas do Mar" foi inaugurada pelo general Óscar Carmona em 24 de Junho de 1928, nas Azenhas do Mar perto da Praia das Maçãs no concelho de Sintra. A sua construção foi fruto da iniciativa conjunta de uma comissão de melhoramentos local e do Dr. Alfredo Magalhães, Ministro da Instrução Pública do governo presidido pelo coronel José Vicente de Freitas.

Os lápis de cor "Viarco" em 1936, ano em que é registada a marca

  

                                                                Mapas utilizados nas escolas primárias

                                             

                                                                        

                                                Material escolar comercializado na década de 40 do séc. XX  

                                       

                       Campanha de Alfabetização de adultos                          Panfleto do Estado Novo de 1945

  

                                                        Escola para adultos na Rua Actor Vale em Lisboa

                                     

                                                                   Colégio Sanches de Brito em 1940

                                     

                          Livro de Leituras para a 2ª Classe em 1941              Livro de Ciências para a 4ª Classe em 1941

 

              

                                                              Colégio de Santa Dorotea, feminino em 1941

                                         

                                                      

                                

                              "O Livro da Primeira Classe" editado pelo Ministério da Educação Nacional em 1950

                                                    

                                                                                  Páginas deste livro

                     

                     

Na província os alunos tinham que pedir a bênção ao professor e “beijar a mão” uma vez que também eles eram seus educadores. Em Lisboa tinham de dar os bons-dias em coro ao professor. Em algumas escolas davam óleo de fígado de bacalhau, que era um complemento alimentar.

Só os filhos das famílias com posses tinham oportunidade de estudar e muitos dos nossos idosos ou não chegou a aprender a ler na infância ou concluíram a instrução primária. Muitos só em adultos concluíram a quarta classe.

                                                                     Capa e contra-capa da Tabuada

 

Anúncio de 1872

1872 Taboada

                                                                             Caderno de Significados

                                                          

                                       

Era usual, como na minha escola, o uso da palmatória cujo número de reguadas era proporcional à gravidade da falta de saber ou castigo. Outros castigos eram aplicados como de pé virado para a parede, de joelhos debaixo da secretária da professora, etc … Na minha escola ao aparecer alguma visita na sala de aula, ou inspector do Ministério da Educação os alunos levantavam-se e faziam a saudação da "Mocidade Portuguesa". Apenas menciono este facto como pormenor, não sei se noutras escolas isso sucederia.

                                                                             "Cena de Escola" de 1960

                                            

              Minha sala de aula da Primária em 1965 no já desaparecido "Externato Infante D. Henrique" em Alvalade

                                        

No período do Estado Novo, concluída a instrução primária com um exame da quarta classe obrigatório na sede do concelho, apenas os filhos das famílias mais favorecidas seguiam estudos para o Liceu. O Liceu era encarado como a preparação para o ensino Universitário.

                                            

                                                  Outros livros escolares utilizados durante o Estado Novo

  

      

Para os filhos das famílias de classe média, a opção passava pelos cursos técnico-profissionais na Escola Industrial e Comercial. Exemplos são a Escola Comercial de Patrício Prazeres e a Escola Industrial Afonso Domingues. Às famílias economicamente mais desfavorecidas, a única alternativa que restava, aos pais quanto ao futuro dos filhos, era limitada à aprendizagem de uma arte ou ofício na freguesia ou áreas próximas.

«FINIS, LAUS DEO.»

Fotos in: Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian, Hemeroteca Digital, Biblioteca Nacional Digital, Ministério da Educação e Ciência

216 comentários:

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Vasco de Lima disse...

Muito interessante, sobretudo para quem considera a Língua Portuguesa um dos valores mais altos da Pátria e que, por isso mesmo, merecedor de todas as atenções e cuidados. A LP é o sinal mais expressivo da expansão de Portugal no mundo, e se quisermos mantê-la, e consolidá-la, há que torná-lo indelével. Para isso, a via mais directa e eficaz, será a da sua difusão, em paralelo com os indispensáveis factores de natureza comercial e social. É nesta linha orientadora que se não pode deixar de lamentar os maus tratos que lhe foram infligidos com o chamado Acordo Ortográfico, transformado que está num agente desagregador, tanto internamente como na esfera da CPLP, onde se situa a maior parte dos falantes de LP em todo o mundo. Trabalhos sérios de pesquisa, compilação e tratamento de dados históricos da LP, como é o deste exemplo, merecem elogio e estímulo. Juntar-lhe um outro que ponha em evidência a série de atropelos contidos no AO, seria, porventura, um elemento adicional que ajudaria à sua revisão profunda, indispensável e urgente! VRL

António da Cunha Duarte Justo disse...

A Escola em que andei nos anos 50 era mista. A escola mista de Várzea, Arouca!
Bom trabalho, este aqui apresentado. Parabéns!

Ana Gândara disse...

Tive oportunidade de ler, hoje, o seu blogue, que muito apreciei, bem como os comentários. Descreve bem esses longínquos anos da escola primária! Talvez não tenha sido igual para todos os alunos, mas na sua essência, sim. Eu frequentei o ensino primário num colégio, ainda hoje existente - Colégio de Nossa Senhora de Fátima. Era uma turma, onde apenas estudavam meninas. Havia educação e respeito. Não se falava durante as aulas, e as professoras eram amáveis. Nunca vi que dessem reguadas. Uma delas, tinha já sido criada e educada pelas Irmãs Dominicanas. Rezávamos o terço, mas fora da sala de aula, numa capela, e eram-nos ensinados princípios, valores cristãos, que ainda perduram. As bases do ensino da escola primária eram muito boas, e a memorização também é importante, ao contrário dos que muitos a criticam. No colégio, também nos ensinavam a bordar, embora de uma forma primária, mas são ensinamentos que ficam. Quem quisesse, podia aprender a tocar piano. Hoje, em dia, os alunos são de uma maneira geral indisciplinados, mal educados, sem respeito pelo professor, impedindo o normal funcionamento da aula. Esta é a verdade! Fico-me por aqui! Muito mais havia a dizer. Lembro com saudade esse tempo. Parabéns pelo seu blogue! Gosto muito. Com os meus cumprimentos, Ana Maria Gândara R. Leitão Paiva

Laura Vieira disse...

Magnifica investigação e trabalho, parabens.

Unknown disse...

Muitos parabéns pelo blog e pelo excelente trabalho que nos facultou...Quantas memórias me suscitou mas fez-me lembrar que na época não havia tanto desrespeito pelos professores e cuidadores da nossa juventude como hoje onde só existem direitos e as obrigações são nulas.... as famílias eram estruturadas e apoiavam muito mais os jovens não havendo o consumismo e alineação pelos média e meios disponíveis informáticos e outros que hoje existem que sendo muito úteis desvirtuam a realidade e os valores e princípios da vida humana.

Felipe disse...

Queria de parabenizar-te pelo primoroso trabalho executado. Sou brasileiro e tenho interesse em ver como os livros portugueses da década de 1920 e de 1970 tratam a questão da Independência do Brasil. Penso que podemos trabalhar juntos. Minha ideia é lançar um livro sobre o tema em 1922. Meu e-mail é felipeyerabarchi@gmail.com

Felipe disse...

Parabéns pelo belíssimo trabalho. Sou pesquisador no Brasil e gostaria de saber mais a respeito de autores e livros escolares de história portugueses nas décadas de 1920 e 1970.
Meu intuito é analisar a questão da Independência brasileira e lançar um livro nos 200 anos de comemoração. Podemos trabalhar juntos. meu e-mail é felipeyerabarchi@gmail.com;
meu perfil pode ser visto em https://unesp.academia.edu/FelipeBarchi e meu sítio na Academia é
https://felipebarchi.academia.edu/contact.

jose cunha disse...

É com enorme nostalgia que revejo muitas coisas do meu tempo de infância e adolescência, entretanto esquecidas na arca da memória e agora ativadas . Muito obrigado pelo excelente trabalho. Continuem assim porque recordar é viver.

Fernando disse...

Fantástico trabalho. Parabéns! Fiz a primária, da 2ª à 4ª classe na Escola 1 em Lisboa.

Fernando disse...

Parabéns pelo seu fantástico trabalho! Andei da 2ª à 4ª classe na Escola 1 em Lisboa! Abraços

Carlos Bernardo disse...

Nasci em 1932 e fiz a minha instrução primária em 1941-42. Recordo com saudade esse tempo e o meu Professor António da Silva Gaspar e muitos dos companheiros das duas classes, a maior parte já ausentes deste mundo. Apesar da minha modesta memória, ainda sei de cor os rios e as serras de Portugal, os reis das quatro dinastias, as preposições e a linha férrea de Lisboa-Porto.
Carlos Bernardo

Rosa Machado disse...

Boa noite,

Costumo seguir o seu blog com muito prazer, pois além de me fazer recordar bons tempos, também vou aprendendo alguma coisa.

Fiz a Instrução Primária no Externato Luso, na Rua Leite de Vasconcelos, a mesma onde residíamos; nunca vi a "menina dos 5 olhos"; durante esses anos, apanhei 1 reguada, injusta; no dia seguinte fui chamada ao gabinete do sr director (o professor); lá fui, com as pernas a tremer e ainda fiquei mais, quando lá vi o meu Pai: o sr director pediu-me desculpa do sucedido, já sabia do que se tinha passado, e que eu nada tinha tido a ver.... Nunca esqueci essa.

Obrigada e parabéns.

Antonio Justo disse...

Boa experiência. Fez-se justiça!

Eduardo Silva disse...

Parabéns ao autor deste Blogue , está impecável. Não sei se é pedir muito mas gostava de saber como poderei encontrar registos da escola onde andei em Lisboa , Mais precisamente Escola Oficial do Bairro do Arco do Cego , junto ao Liceu Filipa de Lencastre. Andei lá entre 1956/1960. Tenho procurado na internet mas sem êxito, bem como já contatei o existente ATL que substituiu a escola mas também ninguém me soube indicar aonde me poderia dirigir
Grato pelo tempo dispensado
Cumprimentos
Eduardo Silva

José Leite disse...

Caro Eduardo

Basta ir ao Arquivo Municipal de Lisboa no seguinte link:

https://arquivomunicipal3.cm-lisboa.pt/X-arqWEB/

Colocar na caixa de pesquisa Escola do Arco do Cego
Seleccionar Arquivo Fotográfico
Clicar Enter

Cumprimentos
José Leite

Eduardo Silva disse...

A/C do Sr José Leite

Muito obrigado pela sua informação. Bem haja
Cumprimentos
Eduardo Silva

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